Benfica-Rio Ave, 5-0 Kerem magia? Chamem Hat-trick-koglu! Ou vão buscar ouro ao banco: os destaques do Benfica
Extremo turco continua a brilhar e frente ao Rio AVe marcou três golos e
O melhor em campo: Kerem Akturkoglu (8)
O turco enfeitiçou mesmo o Estádio da Luz. Marcou sempre que pisou o relvado da 'Catedral'. Inaugurou o marcador aos 12’, um minuto depois de ter ameaçado pela primeira vez. Ganhou o lance pela forma como se posicionou perante João Tomé e depois marcou um penálti em movimento. Quatro minutos depois bisou de cabeça e só não chegou ao hat-trick aos 18’ porque Miszta saiu bem a fazer a mancha. Lê o jogo bem e rápido e é por isso que se destaca tanto perto da baliza, como voltou a mostrar em cima do intervalo quando fez o hat-trick. Já leva oito golos em sete jogos e isso também ajuda a explicar a ovação que recebeu quando saiu, aos 61’.
Trubin (6) – Nem uma defesa para amostra. Terá tido um dos jogos mais descansados da carreira tal a inoperância ofensiva do Rio Ave.
Bah (6) – Sem trabalho defensivo, pôde aventurar-se pelo ataque, tanto pela linha, como em zonas mais interiores.
Tomás Araújo (6) – Tal como os companheiros da defesa, teve uma noite tranquila.
Otamendi (6) – O argentino não podia ter pedido um jogo mais tranquilo para ganhar confiança numa semana em que esteve no centro das atenções devido ao acumular de erros nos últimos jogos.
Carreras (7) – Já conquistou os adeptos, o que se nota cada vez que toca na bola. Para isso contribui também a entrega que mostra em cada lance que disputa. Pode parecer estranho, mas somou a primeira assistência da época com o passe para o golo de Amdouni.
Di María (7) – Iniciou a jogada do primeiro golo, lançando Aursnes na direita e quatro minutos depois ‘sacou’ um dos seus cruzamentos milimétricos para o bis de Akturkoglu. Voltou a assistir o turco no 3-0, ainda que de forma quase involuntária. Ficou ainda perto do hat-trick de assistências, mas Miszta negou o golo a Amdouni com grande defesa.
Aursnes (7) – Podia dar aulas sobre sair da pressão de vários adversários. A equipa ganha claramente em ter o norueguês a jogar ao meio, ainda que tenha sido encostado sobre a direita que fez o cruzamento que deu origem ao primeiro golo. Na mudança tática de Lage, foi canivete para tudo o que a equipa precisou.
Kokçu (7) – Até quando não toca na bola mostra classe, como fez em três simulações em que deixou a bola seguir para companheiros em melhor posição – a última das quais valeu o golo de Schjelderup. Aos 50’ foi demasiado benevolente, querendo dar o golo a Pavlidis, quando o grego estava claramente em fora de jogo.
Beste (6) – Nem ala, nem médio e muito menos lateral. Na inovação tática apresentada por Lage, o alemão foi quem pareceu mais perdido. Ainda assim, cumpriu e até esteve perto de marcar aos 66’, mas Miszta defendeu com as pernas.
Pavlidis (5) – A falta de confiança é demasiado evidente. A ansiedade do grego por marcar faz com que perca várias oportunidades. Às vezes, até a bola parecia atrapalhar, como aos 28 quando não conseguiu empurrar para a baliza em boa posição. Aos 40’ voltou a desperdiçar, fazendo um ‘passe’ ao guarda-redes adversário, com tudo para marcar, após assistência de primeira de Akturkoglu. Percebeu-se a vontade dos companheiros em dar-lhe a possibilidade de marcar… mas não era mesmo o dia.
Arthur Cabral (6) – Que vontade com que entrou em campo! Ficou perto do golo instantes após substituir Pavlidis, mas Miszta fez uma grande defesa. Tentou, tentou, mas saiu com a folha em branco.
Amdouni (7) – Fechou o marcador aos 82’, aproveitando uma segunda bola que ressaltou para a entrada da pequena área após bela jogada de Kokçu.
Schjelderup (7) – À semelhança dos companheiros, saiu do banco cheio de vontade. Mostrou bons detalhes antes de se estrear a marcar com a camisola do Benfica e foi muito acarinhado pelos companheiros.
Renato Sanches (6) – Jogou cerca de 15 minutos para continuar no percurso rumo à melhor forma depois de mais uma lesão. Trouxe agressividade e velocidade ao jogo, num período em que o ritmo começava a baixar.
Kaboré (-) – Somou os primeiros minutos na Luz.