Decorre o segundo dia de julgamento ao ex-jogador por agressão sexual
No segundo dia do julgamento a Daniel Alves, acusado de agredir sexualmente uma mulher no Sutton, espaço de diversão noturna de Barcelona, um dos empregados do estabelecimento afirmou ter visto o brasileiro a «agir de maneira fora do normal».
Primeira sessão do julgamento do internacional brasileiro contou ainda com depoimentos de uma prima da vítima e de três funcionários da discoteca
«A menina estava muito mal, chorava muito. Ela não me disse nada. Perguntei se queria fazer uma denúncia, mas ela disse que não porque não acreditariam nela. Daniel Alves é um cliente assíduo. Eu notei que ele estava a beber ou a fumar alguma coisa, estava a agir de maneira fora do normal. Disse isso à polícia, mas não ao diretor», diz o chefe de sala do Sutton.
Minutos antes, o responsável do espaço deu o seu testemunho, no qual declarou que foi no momento de «ativar o protocolo» que recebeu a queixa da alegada vítima. «Nós levámo-las [à alegada vítima e a uma prima que a acompanhava] para uma sala sem música para as deixarmos mais calmas. A queixosa ficou bastante chateada, dizendo que queria ir para casa. Eu precisava de saber o que tinha acontecido para ativar o protocolo. Foi lá que ela nos contou que tinha sido vítima de uma agressão sexual e que tinha sido Daniel Alves.»
Ex-jogador de Barcelona, Juventus e PSG começa a ser julgado esta segunda-feira por alegada agressão sexual contra mulher de 23 anos em dezembro de 2022