Jorge Fernandes: «Sabíamos que ia ser um jogo difícil principalmente pelo campo»
Jorge Fernandes foi titular no arranque oficial desta nova temporada do Vitória de Guimarães, que terminou com uma vitória pela margem mínima ao Floriana para a Liga Conferência, em Malta, e graças ao golo de Jota Silva.
Apesar do domínio dos portugueses, a partida não foi nada fácil, até pelo relvado sintético, tal como explica o central: «Foi um jogo difícil, sabíamos que ia ser um jogo difícil principalmente pelo campo, era uma questão que nós não estávamos habituados. Tentámo-nos adaptar o mais rápido possível, mas o mais importante foi a vitória e levamos o jogo agora para a nossa casa. Sabíamos dos perigos da equipa do Floriana, era uma equipa que ia ter um bloco baixo, que ia tentar a transição. Também, lá está, demorámos a adaptar-nos ao campo, às segundas bolas, mas acho que na segunda parte demos uma excelente resposta e conseguimos chegar ao golo. E é como eu digo, temos a segunda parte em casa e queremos continuar.»
Questionado sobre se o objetivo era manter a vantagem na eliminatória com um empate ou entrar para ganhar no Estádio D. Afonso Henriques, a reposta foi simples… lembrando os anos anteriores em que foram eliminados nestas pré-eliminatórias.
«Cada jogo é um jogo e claro que em casa também queremos ganhar. Vamos levar isto jogo a jogo, temos o objetivo de chegar à fase da liga, é nisso que estamos concentrados e focados, jogo a jogo vamos dar o nosso melhor. Tivemos nos últimos dois anos uma experiência não tão boa, não acabamos por conseguir esse objetivo. Existem vários fatores para isso não ter acontecido, toda a gente que está aqui dentro sabe, trabalhámos neles e hoje podemos dizer que estamos mais fortes e que é nesse objetivo que continuamos focados», explicou, em entrevista rápida à Sport TV, no fim do encontro.
O defesa de 27 anos falou ainda sobre a chegada de Rui Borges, novo treinador dos minhotos: «É um processo novo, como é obvio nós jogadores temos de ter essa capacidade de nos adaptar a qualquer treinador. Como é óbvio estamos a gostar, a aprender e também é um processo. Certamente o mister não gostou do que viu hoje, mas também certamente houve coisas muito positivas e é trabalhar sobre isso. Também trabalhar sobre vitórias, dá-nos mais confiança, dá-nos mais crer e acreditar naquilo que está a ser feito e acho que isso é o mais importante.»
Por fim, colocou o foco no coletivo e não em si ou no seu parceiro no centro da defesa, Borevkovic: «Todos estamos aqui para o mesmo, que é para nos ajudarmos uns aos outros e ajudar a equipa, que é acima de tudo o mais importante. Não é o Jorge individual ou o Toni individual, ou qualquer outro central individual, o mais importante é sempre a equipa, é estarmos juntos, estarmos focados naquilo que é o trabalho diário… darmos o nosso melhor e depois cabe ao mister escolher quem é que ele acha que é melhor, porque também existe estratégia de jogo, vários fatores que condicionam as escolhas. Mas eu enquanto Jorge é concentrar-me no meu trabalho e no que eu tenho de fazer diariamente e dar sempre o meu melhor.»