«Jogadores rápidos ou com bom toque de bola? O que mais quero é jogadores inteligentes»
Foto: Miguel Nunes/ASF

Allianz Cup «Jogadores rápidos ou com bom toque de bola? O que mais quero é jogadores inteligentes»

NACIONAL27.01.202423:54

Treinador do SC Braga vinca a importância de ter jogadores que percebam todos os momentos do jogo

Artur Jorge revelou-se satisfeito com o plantel que tem e, em exclusivo para a Sport Tv após a conquista da Taça da Liga, falou do protótipo de jogador que quer para o SC Braga, e do tipo de treinador que é.

«Vejo me como um treinador que tem uma ideia definida, mas nunca fechado ao que é o plano estratégico de cada jogo, pois o plano altera-se e faz alterar comportamentos e o que é a capacidade que temos enquanto equipa, e o que possamos encontrar que o jogo possa dar. Fazer com que os jogadores tenham uma ideia dentro do nosso plano, mas que explorem as coisas diferentes que um jogo permita», começou por dizer. 

O técnico dos arsenalistas revelou que, para que a sua ideia de jogo e possíveis nuances consigam ser aplicadas, há uma característica mais importante que qualquer outra: «O que eu mais quero não é um jogador muito rápido ou com grande toque de bola, quero um jogador inteligente que perceba o jogo, isso é fundamental. Porque vai perceber o que é preciso fazer nos 90 minutos para contrariar o adversário.»

Artur Jorge mostrou-se satisfeito com o plantel ao seu dispor: «Temos um bom plantel, capaz de dar resposta ao que queremos. Trabalha-se de forma a podermos diariamente alimentar os objetivos. Temos muita gente no plantel que já ganhou troféus muito importantes, mas hoje também era um troféu importante que queriam ganhar. Há jogadores que independentemente do que já ganharam são os primeiros a querer fazer as coisas bem feitas. É a base para o sucesso, e como líder, estou muito satisfeito com os jogadores.

Por fim, o líder dos guerreiros do minho elogiou a união do grupo: «Percebo que ninguém goste de ser substituído, o treinador às vezes também não gosta do que se passa lá dentro… fui substituído uma vez numa final da Taça, sei o que se sente. Mas tudo isso superara-se com as conquistas, com a união que temos no grupo, e o grupo tem sido extraordinário, o percurso não pode ser só avaliado por uma ou duas semanas, é por tudo o que temos feito e já esta temporada fizemos coisas muito boas, também fruto da capacidade do grupo, da qualidade e do que são os homens. Tenho dito sempre, há um fator determinante que é o que somos enquanto homens, a determinação, ambição, podermos ser um todo enquanto equipa, isso faz-se de homens fortes.»