João Neves fez 20 anos e Barcola deu espetáculo em vitória do PSG

INTERNACIONAL27.09.202422:17

Em dia de aniversário para o português, foi o avançado quem reclamou o protagonismo para si; Rennes nunca esteve à altura de discutir o resultado

O PSG venceu o Rennes por 3-1 na abertura da 6.ª jornada da Ligue 1, num encontro em que João Neves foi titular e o único português em campo, devido às ausências de Vitinha e de Nuno Mendes no PSG (por lesão e doença respetivamente) e de Jota no Rennes.

Nodia do 20.º aniversário, João Neves rubricou nova exibição segura, destacando-se pela simplicidade com que fez o PSG jogar de com fluidez. Marquinhos adiantou o PSG logo aos 3’, mas o lance foi anulado por fora de jogo. Com João Neves a organizar o jogo, tanto na retaguarda como na frente do meio-campo, o PSG controlou uma boa parte do jogo. E quando isso não aconteceu, a equipa foi prontamente assobiada pelos próprios adeptos.

No entanto, cheirava a golo do PSG: Hakimi acertou na barra, Dembélé desperdiçou uma grande oportunidade de passar para um Zaire-Emery isolado, preferindo fazer um remate disparatado, mas o francês redimiu-se pouco depois. Roubou a bola ao adversário no meio-campo, João Neves recolheu e devolveu, antes de Dembélé lançar Barcola na velocidade. A qualidade do jovem fez o resto: puxar para o pé direito e finalizar com um belo remate.

Barcola não tirou o pé de acelerador com o intervalo e quase bisou aos 58’ com um novo remate em arco. A diferença é que este acertou no poste e acabou por assistir Kang-In Lee, que estava no sítio certo à hora certa para marcar de cabeça.

Atuando como médio mais recuado, no meio-campo a três do PSG, ou como um dos elementos mais avançados da equipa na fase de construção ofensiva, João Neves foi incansável e não esgotou o pulmão até ao fim do jogo.

O passe de João Neves que originou o primeiro golo do PSG (IMAGO)

Só que o grande destaque do jogo foi, de longe, Barcola, que praticamente selou a vitória aos 68’, após uma arrancada e passe de excelência de Hakimi. O PSG ficou depois demasiado à-vontade em campo e por pouco não apanhou um susto na reta final…

Kalimuendo (ele que foi formado nos parisienses), reduziu para o Rennes (75’) na conversão de uma grande penalidade, antes de Alidu Seidu reduzir perto dos 90’ – mas este lance foi invalidado porque o defesa ganês tocara com a mão na bola.

Não houve mais ameaças para o PSG, que voltou assim às vitórias depois do empate com o Reims. Lidera, à condição, a Ligue 1, mas ainda pode ser apanhado por Marselha e Mónaco nesta jornada. Já o Rennes somou a terceira derrota do campeonato.