A lição que vai estar na mente da equipa do Benfica para 2024/2025. «Temos um plantel bastante jovem, de grande qualidade e com muita vontade de ganhar títulos», observou o médio, em conversa com Carlos Manuel na BPlay
João Mário não precisa de lições sobre a exigência no Benfica. Pelo contrário, é ele quem passa essa mensagem aos mais novos que chegam ao clube e os episódios da época passada estão frescos na memória. «Todos os anos somos candidatos a tudo, e só há uma mentalidade, que é vencer, vencer, vencer, porque é uma obrigação. Aprendemos com a época passada que não chega jogar bem, não chega ganhar uma vez, não chega ganhar a Supertaça, tens de ganhar e competir sempre até ao final», disse o médio dos encarnados, em conversa com Carlos Manuel, antigo jogador das águias, no programa Mística a Dois, na BPlay.
«No Estádio da Luz, o bom não chega. Então, convém que se vá passando uma mensagem a quem chega que temos de andar sempre no limite. Temos de ir além dos limites, porque o nosso adepto – seja qual ele for, porque tenho respeito por todos os adeptos, toda a gente na equipa tem esse respeito – é de exigência, então não adianta cultivarmos uma mensagem de que o bom chega. Não. Temos de estar próximos de valores excelentes, e essa é a mensagem que tento passar muito», acrescentou, narrando um exemplo: «Lembro-me que o primeiro feedback que tive de alguém das bancadas quando fiz o hat trick com o Inter não foi ‘parabéns’, foi ‘vamos ao quarto’. Esta é a exigência do Benfica.»
Lembrando que ter boas individualidades «não chega», o jogador de 31 anos considera que o atual plantel, apesar de «bastante jovem», tem «grande qualidade, é muito saudável» e com «muita vontade de ganhar títulos».
Ainda longe do desenho final, pela ausência de sete previsíveis titulares, as versões A e B apresentadas em Águeda por Roger Schmidt mostraram um Benfica com uma ideia de futebol agressivo e vertical, que prefere ir à procura em vez de ficar à espera. E revelaram-se ainda alguns talentos jovens que podem dar muito que falar…
Do ponto de vista individual, João Mário referiu que tenta ser «sempre uma referência, madura neste caso». «Independentemente da posição, da dinâmica, tudo, o que tento é sempre puxar as minhas qualidades individuais para aquilo que é a ideia do míster, e conheço bem as ideias, já trabalhamos juntos há algum tempo», observou.
João Mário volta a elogiar o treinador alemão pelo lado pessoal e técnico