Polónia «Importante era ganhar: solidariedade foi a base da vitória»
O treinador português Fernando Santos, de 68 anos, selecionador da Polónia, elogiou, após o final do encontro desta segunda-feira, no Estádio Nacional de Varsóvia, em que a seleção que orienta venceu a Albânia por 1-0 e obteve a primeira vitória no Grupo E de apuramento para a fase final do Europeu da Alemanha-2024, o espírito de entreajuda dos seus jogadores, para somar, ao segundo jogo, a primeira vitória ao leme da equipa e corrigir a imagem deixada na primeira partida, no fim-de-semana, em Praga (1-3 ante a República Checa).
«O mais importante era ganhar. A Albânia não nos surpreendeu. Ainda podemos melhorar muitas coisas, por exemplo, no meio-campo e na movimentação de bola. Vamos trabalhar nisso, passo a passo. Gostei da abordagem dos jogadores ao jogo: com dedicação e solidariedade dentro de campo. Todos se ajudaram uns aos outros, e esta foi a base da nossa vitória», afirmou o técnico português de 68 anos, no final do encontro no Estádio Nacional de Varsóvia, aos jornalistas.
«O público também nos apoiou, e isso também foi importante. Como coletivo, podemos ser ainda melhores e vamos melhorar no futuro. A vitória foi importante e alcançada de forma justa. Controlámos o jogo, tivemos mais ocasiões de golo e apresentáos boa qualidade, mas ainda temos muito trabalho a fazer», apontou o antigo Selecionador Nacional.
«Podemos jogar de forma atrativa se mantivermos este nível de concentração, solidariedade e empenho no jogo. Esta é uma base sobre a qual podemos trabalhar melhor. Com a bola, temos de refinar alguma coisa. Ainda noto muitas reservas quando se trata de planear e construir ações para tornar o jogo -lo mais espetacular e sólido. O rigor tem de ser sempre máximo. No próximo estágio, teremos mais tempo. Vamos planear os treinos de forma diferente, para que a equipa evolua na direção certa», afirmou Fernando Santos, citado pelo SportWprost.pl
«Agora tenho mais consciência e conhecimento dos jogadores, e graças a isso vou conseguir posicioná-los melhor em campo. No primeiro jogo [1-3, Rep. Checa], Szymanski jogou mais perto da ala direita, porque achei que tinha qualidade suficiente para entrar, jogar e rematar. Tive muitos jogadores a jogar de forma semelhante. Mais tarde, percebi que este espaço o limita muito e ele se sente melhor por dentro. É uma evolução, vou aprender tudo isso e os próximos jogos vão dar mais respostas», prometeu Fernando Santos, à despedida da conferência de imprensa.