Hugo Oliveira: «Santa Clara é uma equipa matreira»
Treinador do Famalicão fez a projeção do encontro contra os açorianos, que encerra amanhã à noite a ronda 16 da Liga portuguesa
Depois do empate com o Sporting de Braga (3-3), na sua estreia pelos famalicenses, e da derrota na receção ao Farense (2-1), Hugo Oliveira pretende regressar aos triunfos na receção ao Santa Clara, uma equipa que vê com «muita solidez», no encerramento da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O treinador do emblema minhoto revela que o plantel viveu «uma ótima semana de trabalho» para mais um jogo em casa, focada nos açorianos, mas também no «desenvolvimento do processo de jogo» e projetou «uma resposta forte». «Queremos que comece a ficar na pele dos nossos jogadores a nossa forma de estar, que tem de ter mais ritmo e intensidade do que na primeira parte do jogo com o Farense. O adversário tentou levar o jogo para um ritmo lento e pausado, mas temos de impor o nosso jogo. Temos de impor o ritmo do jogo no próximo encontro», salientou.
Conhecedor do potencial do Santa Clara, quinto da Liga com 27 pontos e que já venceu em Famalicão esta temporada para a Taça de Portugal (1-0), Hugo Oliveira, de 45 anos, frisou que o conjunto treinado por Vasco Matos apresenta «muita solidez» em campo, assente «uma relação forte entre treinador, estrutura e jogadores» que provém da época passada, quando o conjunto de Ponta Delgada foi campeão da Liga 2.
«O Santa Clara é forte pela solidez enquanto coletivo. Não tem quaisquer problemas em estar no processo defensivo e é fortíssimo na transição ofensiva. Tem jogadores fortes no ‘um para um’ e que conseguem colocar essa qualidade individual ao serviço do clube. O treinador tem uma relação extremamente forte com o clube e com os jogadores», frisou.
Reconhecendo de que a formação da ilha de São Miguel consegue «ser matreira», Hugo Oliveira lembrou que a sua equipa já deu «uma resposta positiva» a cenários adversos, na segunda parte com o Farense, e considerou que o apoio dos adeptos famalicenses pode ajudar a equipa a prolongar os momentos ofensivos e a concentrar-se na hora de defender.
Sem Zlobin, a recuperar de uma laceração no rim esquerdo, e Gil Dias, castigado, o técnico famalicense diz que o plantel dispõe de vários jogadores a trabalharem «ao mesmo nível», que podem ser alternativas, e mostrou-se mais preocupado com a missão de «desenvolver jogadores», após uma questão sobre o mercado de transferências de janeiro.