Famalicão-Farense, 1-2 Hugo Oliveira: «É um resultado duro para nós»

Treinador do Famalicão referiu que a sua equipa esteve por cima do jogo, essencialmente, no segundo tempo; técnico salientou ainda que os jogadores têm de ter mais coragem para assumirem o jogo

Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, lamentou a falta de eficácia em descobrir o caminho para a baliza do Santa Clara, principalmente, na fase final do encontro. Os famalicenses estão há seis jogos sem ganhar na Liga, mas o técnico acredita que os jogadores estão a acreditar no processo, faltando apenas mais audácia para levar a sua avante.

- Como analisa mais esta derrota?

- É um resultado duro para nós, um pouco naquilo que aconteceu no último jogo aqui em casa. Um jogo em que tivemos a bola e por cima do adversário que procurava sair em ataques rápidos. Alguma intranquilidade, com as bolas a não entrarem, também temos de ter mais coragem para impormos as nossas ideias. O segundo golo veio em contra ciclo, mas conseguimos responder bem, chegando ao golo e depois faltou maior eficácia na parte final.

- Uma boa entrada na segunda parte, o que pretendia dos jogadores?

- Tínhamos de assumir ainda mais o jogo, com o Sorriso mais aberto e os nossos interiores a terem mais espaço e começamos a criar mais coisas. A perder, as coisas são mais complicadas e com o segundo golo ainda mais. Mais uma vez tivemos mais posse de bola, mas estamos a pecar na finalização e em não ferir os adversários, faltando essencialmente mais coragem de assumir. Os jogadores têm de sentir que estão em casa, têm de se virar para a frente e colocarem o seu jogo em prática.

- Como viu a postura da equipa do Santa Clara?

- Equipa muito matreira que pauta o jogo como entende, sendo sólida, é uma forma de estar diferente da nossa, mas que já vem a ser trabalhada há algum tempo. Fecham bem os espaços e temos de ser mais dinâmicos, mais objetivos, especialmente pelo que fizemos na parte final do jogo.

- O que está a faltar a este Famalicão?

- O jogo está a entrar, tivemos tudo na mão. Temos de ser mais libertos, corajosos e ainda ter maturidade para não sermos surpreendidos nas transições e nas bolas paradas como temos sido nos últimos jogos e neste aqui também.