Hjulmand: «Não estava à espera que o Sporting tivesse esta magnitude»
Morten Hjulmand chegou esta época ao Sporting e já soma 30 jogos. Foto IMAGO/Atlantico Press
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Hjulmand: «Não estava à espera que o Sporting tivesse esta magnitude»

NACIONAL12.02.202420:23

Em entrevista à UEFA, dinamarquês do Sporting abordou a importância da UEFA Youth League, a sua chegada a Alvalade, o papel de Rúben Amorim e o play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa, frente ao Young Boys

A importância da UEFA Youth League

- Digo sempre que é uma competição boa para jovens. Foi boa para mim e para os meus colegas porque pudemos ver o que é o mundo em que podemos entrar se jogarmos nos grandes clubes europeus. Tínhamos jogos na Liga, mas também na Youth League. Percebemos como funciona o futebol na Europa.

A chegada ao Sporting

- Tive algumas boas conversas com o clube, sobre a forma como trabalham e as ambições que têm. Tivemos uma boa ligação e senti-me bem sobre o Sporting, por isso, claro que me quis juntar ao clube.

Conhecer o clube

- Antes de chegar, não estava à espera que o Sporting tivesse esta magnitude. No primeiro jogo que vi [vitória frente ao Vizela, por 3-2], fiquei surpreendido com o que o clube significa para os adeptos aqui em Portugal. Tem sido tudo positivo, num clube deste calibre, não só em Portugal mas também na Europa. Confirmei que esta era a mudança certa para mim. 

A importância de Rúben Amorim

- Acredito que todos os jogadores podem falar abertamente com ele. É uma pessoa muito acessível, a porta dele está sempre aberta. Todos os jogadores podem falar com ele, perceberem o que pensa e a sua visão para a equipa. Tornou tudo muito claro para mim antes de vir. Ele é muito dedicado. Sabe motivar-nos para todos os jogos. Há muitas partidas: temos Liga, Taça e Liga Europa. O nosso treinador é bom a preparar-nos para os jogos europeus, que são importantes, como o são os jogos do campeonato e das taças nacionais. Tentamos entrar num ritmo de vencer tantos jogos quanto possíveis, ao mesmo tempo com boas exibições. Isso é o que o nosso treinador consegue extrair de nós. É também a forma como ele fala connosco nos treinos, no balneário, no vídeo, antes de cada encontro. 

Diferenças entre o futebol italiano e o futebol português

- Em Itália, tínhamos muitos treinos e poucas folgas, um pouco como aqui. Mas sinto que, aqui, os treinos são mais intensos, devido ao futebol mais rápido, com menos paragens e com mais intensidade, onde há muitas paragens e a velocidade é mais baixa. A Serie A tem outras qualidades, mas estes são os aspetos em que notei mudanças desde que cheguei ao Sporting.

Competitividade no meio-campo

- Encarei isso de forma tranquila. Temos muitos bons jogadores e, com tantos jogos, é claro que é preciso haver rotação, para continuarmos frescos e sem lesões. Contudo, penso que tenho mostrado aquilo que sou enquanto jogador. Tenho que mostrar o que valho, fazer o meu papel e contribuir para que vençamos. No final de contas, o treinador é que decide se jogo ou não.

A comunhão entre adeptos e jogadores

- É sempre incrível jogar em casa em frente aos nossos adeptos. Gostamos do apoio que nos dão e tentamos retribuir ao máximo.

A fase de grupos da Liga Europa

- Damos definitivamente grande importância à Liga Europa. O Sporting, quer sempre ficar em primeiro. Claro que ficámos desiludidos, mas avançámos à próxima fase, que era um dos nossos objetivos. Agora, vamos enfrentar o Young Boys, que é uma grande equipa. Estamos ansiosos por esse jogo.

O play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa

- O Young Boys já jogou vários anos nas competições europeias. Sabemos o quão difícil é jogar no campo sintético do estádio deles. É diferente do que estamos habituados, por isso, temos de estar preparados.