Gyokeres sente-se em casa, mas quer marcar mais no Sporting
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SPORTING Gyokeres sente-se em casa, mas quer marcar mais no Sporting

NACIONAL05.09.202322:01

A BOLA revela como foram os primeiros 54 dias do avançado sueco em Portugal. Jogo físico não o assusta, está perfeitamente adaptado, mas quer subir a fasquia

É cabeça de cartaz deste Sporting versão 2023/2024. Sem surpresa. Após longas e intensas semanas de negociações, avanços e recuos, Gyokeres tornou-se (finalmente) reforço do Sporting no passado dia 13 de julho. Há 53 dias. E chegou a Alvalade com um estatuto altíssimo. €20 milhões de euros, mais €4 mediante objetivos, ou seja, o maior investimento de sempre do Sporting num reforço, ultrapassando, curiosamente, aquele que seria (pelo menos aquando da sua chegada…) o principal concorrente, Paulinho

Gyokeres é um dos totalistas neste arranque de temporada

Cumpridas quatro jornadas na Liga, seguindo-se uma pausa para as seleções – Gyokeres será um dos internacionais ausentes nos próximos dias – é altura de fazer um curto balanço do impacto que o reforço teve nos leões. Por isso, a A BOLA foi tentar saber junto de fonte próxima do jogador como foram estes primeiros dias. E o balanço, esse, foi claramente positivo. Em vários fatores.

Modelo de jogo e comunicação

Gyokeres chegou e rapidamente se integrou. Nas ideias do treinador e no plantel. A comunicação nunca foi um problema e a interação com os colegas de equipa foi perfeita. Quanto ao modelo de jogo dos leões, o qual, convém lembrar, chegou a ter conhecimento ainda antes da vinda para Portugal após uma conversa com o próprio Rúben Amorim, foi de fácil aprendizagem. E encaixou que nem uma luva. E o confronto físico, marcações que tem sofrido, tem sido vista, pelo próprio sabe A BOLA, como... normal. Não é encarado como problema ou não tivesse o avançado sueco vindo de uma liga muito exigente no capitulo físico como era o Championship.

Com uma adaptação fácil, sobretudo à cidade de Lisboa, nada parece, nesta fase, ser problema. Apenas um senão... Gyokeres acreditava ser possível ter mais golos nesta fase. Apesar da prometedora estreia com o Vizela, no qual bisou, as boas exibições, o sueco sente que poderia ter ajudado mais.