Jovem médio-ofensivo reforça agradecimento público ao emblema minhoto. Sobre a época que está em curso, a certeza de que a equipa está «no bom caminho». O orgulho por estar na lista de jogadores candidatos ao Golden Boy, prémio que atribuiria ao amigo João Neves. Ídolo? Cristiano Ronaldo, pois claro. As ambições para ajudar os sub-21
Gustavo Sá é um nome incontornável da história recente do Famalicão e do futebol português. O jovem médio-ofensivo, de apenas 19 anos – completa 20 no próximo dia 11 de novembro -, é um produto da formação do emblema minhoto, sendo que, desde a temporada passada, passou a ser uma referência na equipa principal, não só por ser um dos indiscutíveis no onze, mas também pelos números que tem vindo a conseguir.
Em entrevista ao jornal italiano Tuttosport, Gustavo Sá não escondeu a sua gratidão pelo emblema de Vila Nova, dando conta do seu crescimento enquanto jogador e homem desde que está no clube.
«O Famalicão deu-me a oportunidade de tornar-me um verdadeiro jogador. Nunca deixarei de estar grato por isso. O meu crescimento tem sido paralelo ao do clube. Melhorámos e continuamos a melhorar juntos e eu sinto-me muito mais maduro e confiante do era há seis anos», começou por explicar.
O início de época dos minhotos tem sido de grande nível, nomeadamente depois das três vitórias nas três primeiras jornadas do campeonato, algo que ficou na história como o melhor arranque de sempre do Famalicão no principal escalão do futebol português, e Gustavo Sá revela os segredos: Temos uma equipa forte, um grupo unido. Pensamos sempre jogo a jogo, sem pensarmos nos compromissos futuro. Entramos em campo sempre para vencer, sem fazermos outras contas. Estamos no bom caminho e só temos de continuar a trabalhar. Europa? Não temos planos específicos. Sabemos que podemos chegar à Liga Conferência, à Liga Europa ou à Liga dos Campeões, mas isso não é uma meta que tenhamos a todo o custo. Vamos tentar lutar todas as semanas…»
13 setembro 2024, 14:48
Treinador enfatiza o melhor arranque de sempre do Famalicão na Liga e diz que a equipa está preparada para reagir ao desaire da última jornada; duelo com o Gil Vicente é mais um dérbi do Minho e técnico quer essa paixão traduzida na conquista de mais três pontos; os elogios a Francisco Moura e a satisfação pela contratação do seu sucessor, Rafa Soares
O reconhecimento internacional de Gustavo Sá já é de tal ordem que o criativo ocupa, por esta altura, o 59.º lugar da lista de candidatos ao Golden Boy. O orgulho é, naturalmente, grande, mas, se fosse o próprio Gustavo a decidir, a distinção tinha outro destinatário. E também em bom português…
«Só descobri graças a uma publicação do Famalicão no Instagram [risos]. Tinha acabado de chegar a casa, o meu pai estava muito animado e continuou a mostrar-me dezenas de sites onde se discutiam assuntos sobre os diversos candidatos. Para um jovem jogador como eu, o simples facto de poder fazer parte deste ranking é algo incrível. Isso deixa-me orgulhoso do jogador que estou a tornar-me. Mas tenho de ser honesto, neste momento há candidatos que estão noutro nível e que merecem muito mais. Mas se algum dia vencesse seria uma emoção indescritível para mim, assim como para a minha família. A quem daria? Ao João Neves. Somos amigos e acho que é um jogador incrível. Sim, o [Lamine] Yamal é mais novo e fez um grande Europeu. Mas devido à continuidade que tem tido, o João [Neves] apareceu primeiro no Benfica e agora no PSG e penso que sim, merece mais», salientou.
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Questionado sobre a referência que tem no contexto do futebol mundial, o jovem craque do Famalicão não teve dúvidas em afirmar: «O meu ídolo é o Cristiano Ronaldo, o melhor de todos. Sou português e não poderia ser de outra forma [risos].
A finalizar, Gustavo Sá deixou bem vincada as ideias que tem para o futuro, não só a nível pessoal, como também a nível coletivo e no contexto de Seleção. «Talvez conseguir marcar mais golos e ajudar o Famalicão a atingir os seus objetivos. Relativamente à Seleção Nacional de sub-21, vem aí o Campeonato da Europa e eu quero estar pronto», assumiu o jovem médio-ofensivo, que é presença regular nas escolhas de Rui Jorge.
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