«Gostava de voltar a Portugal»

Sérvia «Gostava de voltar a Portugal»

INTERNACIONAL15.06.202317:00

Após uma temporada a jogar na Sérvia, no FK Vojvonina, Yves Baraye, avançado senegalês que passou pelo Gil Vicente e BSAD, manifestou hoje, em entrevista A BOLA, a vontade de regressar ao campeonato português. O atacante, de 30 anos, começou por falar sobre o passado nos relvados portugueses, lamentando a descida da BSAD para a Liga 3. Os azuis foram um clube importante no seu percurso, com Baraye a desejar o regresso aos escalões profissionais o mais rápido possível.

«Fiquei triste. Lamento pela descida do clube. A BSAD deu-me uma oportunidade de jogar, numa altura bastante complicada, depois de ter ficado seis meses a recuperar de lesão, sem jogar. Gostava que a BSAD tenha sucesso na próxima época e que possa voltar aos campeonatos profissionais. Fico muito honrado pela forma como me receberam e trataram», começou por dizer, mostrando aberto a um regresso, colocando o seu futuro nas mãos dos seus empresários:

«Tenho saudades do futebol português e do próprio País. Adoro Portugal, não consigo explicar bem porquê. Eu gostava muito de poder voltar a Portugal e, caso exista alguma proposta que seja benéfica, tinha muito interesse em regressar. Eu adoro o futebol, a alegria das pessoas, a envolvência. Fiquei mesmo maravilhado com a minha experiência em Portugal. Vou aguardar para ver o que o mercado reserva, confio no trabalho dos meus agentes.»

Sobre a experiência na liga Sérvia, Baraye fez um balanço positivo. Ele que, recorde-se, tem passado no Marselha, clube onde se formou, além de passagens marcantes pelo futebol italiano. Desde a Udinese, Lumezzane, Juve Stabia, Padova e as quatro épocas no Parma, as quais foram determinantes para um ingresso no clube de Barcelos em 2019/2020:

«O primeiro ano foi uma experiência positiva. Fiz 32 jogos, 5 golos, 4 assistências. Gostava de ter registos ainda melhores, mas acho difícil. Tive de me adaptar a muitas variantes novas: nova língua, nova mentalidade, nova forma de encarar o jogo. Os primeiros tempos foram muito complicados. Poucos eram os atletas que falavam inglês e então eu tive de observar muito os outros, para me poder adaptar. Mas eu gosto de contrariedades e gosto de aprender, então acabei por me adaptar. As coisas acabaram por me correr bem dentro de campo e fui-me adaptando.»

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