PSG-Atl. Madrid, 1-2 Golpe de teatro em Paris: Atleti vence no último suspiro
Domínio parisiense de pouco serviu perante a mão cheia de golos desperdiçados. No único remate da segunda parte, aos 90+3', os 'colchoneros' garantiram os três pontos e empurram o PSG para o 25.º lugar!
Drama total no Parque dos Príncipes, digno do cinema. Contra tudo o que estava a ser o jogo, o Atlético Madrid, do alto do seu cinismo, conseguiu o golpe de teatro em Paris e, no derradeiro lance da partida, conseguiu o golo que lhe garantiu a vitória, a segunda nesta fase de liga da Champions, depois das derrotas com Benfica e Lille. Derrotado, o PSG, que contou com João Neves, Vitinha e Nuno Mendes de início, cai no 25.º lugar da classificação, já fora da zona de play-off.
A estrelinha voltou a estar do lado dos colchoneros e, uma vez mais, foi o joker de Diego Simeone a decidir, saíndo da capital francesa como grande herói: Ángel Correa, que entrara aos 67', ainda viu amarelo aos 87', mas na hora H, neste caso aos 90+3', lá estava ele a resolver, servido na perfeição por Griezmann e depois deixando pelo caminho Vitinha. Enorme balde de água fria para o anfitrião, explosão de alegria entre os visitantes, até porque aquele disparo de Correa foi mesmo o único do Atleti em toda a segunda parte!
Eficácia total de uns, festival de desperdício de outros, neste caso para os parisienses. O PSG, com efeito, dominou praticamente toda a partida, em particular no segundo tempo. Porém, os falhanços foram incríveis, sobretudo por parte de Hakimi (54' e 77'), de Dembelé (55') e de Barcola (58'). Lá está: quando não se marca...
Filme semelhante ao que se vira na primeira parte: o PSG a desperdiçar, o Atlético Madrid a conseguir faturar nas escassíssimas oportunidades. Aliás, foram duas chances, um golo para os espanhóis, num início de partida emocionante, em que os parisienses chegaram à vantagem logo aos 14', por Zaire-Emery, a passe de Ousmane Dembelé.
O empate chegaria no tal segundo remate do Atleti na primeira parte (e último), com Nahuel Molina a garantir o 1-1. O que se seguiu, como já se mencionou antes, foi uma fase de grande domínio do PSG, que teve mais bola, pressionou mais, foi mais perigoso, mas... foi pouco eficaz, perante um conjunto espanhol cínico que soube resistir sempre até ao golpe final.