Golo de Otamendi não chega para dar vitória à Argentina
Otamendi marcou para a Argentina, mas não chegou para vencer (X/@CONMEBOL)

Golo de Otamendi não chega para dar vitória à Argentina

Defesa do Benfica fez o primeiro após ressaltos, mas Salomón Rondón garantiu um ponto para a Venezuela

Nicolás Otamendi ainda marcou, mas não foi suficiente. O golo do benfiquista no primeiro tempo foi anulado por Rondón no segundo e o Venezuela-Argentina acabou com empate a um golo.

Depois dos percalços da viagem da Argentina, devido ao furacão Milton que afeta a Flórida e que fez com que a albiceleste chegasse bastante mais tarde a terras venezuelanas, minutos antes das 18 horas locais, ainda não se sabia se ia haver jogo. A tempestade também levou a fortes chuvadas, que deixaram o relvado totalmente alagado. O tempo melhorou e, com os esforços feitos no Estádio Monumental de Maturin para remover a água do campo, meia hora depois dava-se o apito inicial.

O peso do piso foi, de resto, um grande fator na partida, impedindo jogadas de ligação e contra-ataques de parte a parte. A Argentina, com a incapacidade de praticar futebol mais rendilhado, permitiu que a Venezuela fosse mais perigosa. Isso, porém, também chegou num momento em que os venezuelanos precisavam mesmo do golo: isto porque, ao minuto 13, Messi bateu livre, Romo socou e, após um ressalto e com o guarda-redes no chão, o benfiquista Nicolás Otamendi fez o primeiro da partida.

Romo só teve, de resto, mais uma defesa na primeira parte, a agarrar remate de meia distância. De resto, foi a Venezuela que, sobretudo por intermédio de Salomón Rondón, tentou causar perigo, mas um grande corte de Pezzella e uma defesa atenta de Rulli pararam as tentativas mais perigosas do capitão dos anfitriões. A vantagem argentina mantinha-se no descanso, mas com sérios avisos à liderança no marcador.

A Venezuela entrou mais forte e, na retina, ficou a espetacular defesa de Rulli a cabeceamento de Rondón, após cruzamento batido por Soteldo. Este lance viria a repetir-se, mas com outro desfecho: jogada do extremo pela linha deu em mais um centro que, desta vez, Rondón não desperdiçou. Aos 65', uma cabeçada fulminante repunha a igualdade.

A partir daí, a Argentina equilibrou a partida, pelo menos, no que toca ao aspeto combativo. Pouco futebol, 33 faltas ao todo e, no final, um ponto para cada lado.