Portimonense-Rio Ave, 2-2 «Fica mais um jogo sem derrotas», assinala Luís Freire
Treinador do Rio Ave na sala de imprensa do Portimão Estádio, após o empate (2-2) da sua equipa frente ao Portimonense.
Na sala de imprensa do Portimão Estádio, depois de ter empatado (2-2) com o Portimonense, Luís Freire, treinador do Rio Ave, realçou mais um jogo sem derrota da sua equipa, que esteve a vencer por duas vezes, mas acabou por consentir o empate. «Uma primeira parte em que nós, claramente, tentámos construir bem o jogo, tivemos a paciência necessária para quebrar bem a pressão do Portimonense e ter mais bola. Tivemos algumas jogadas boas, fizemos um golo e podíamos ter feito o segundo, pelo Boateng. Acaba por ser um jogo disputado de parte a parte na primeira parte, equilibrado, mas com ascendente da nossa parte na questão de estarmos bem com bola. Muito mérito dos jogadores, com calor intenso, tivemos de ativar o chip competitivo para jogar num campo difícil, com uma equipa que precisava muito de pontos», começou por afirmar Luís Freire.
«Na segunda parte o Portimonense acaba por subir um bocado as linhas e nós pagamos muito, também mas não só, porque há mérito do Portimonense, as muitas ausências que tivemos hoje e as adaptações que tivemos de fazer. O Vítor Gomes acaba por sair com uma lesão, já tínhamos o Tanlongo de fora, já tínhamos o Amine a 8 quando a posição dele é 6, não temos o (João) Teixeira, não temos o (João) Graça, o Adrien (Silva) fez um esforço grande, o (Miguel) Nóbrega acaba a 6 e é central, tivemos de tirar um central já esgotado e meter um lateral a central, o Aziz também não está, tivemos de ter 90 minutos de Boateng. Muita gente a sacrificar-se campo, foi-se notando que perdemos frescura e clarividência. Há mérito do Portimonense pela pressão que fez e no que é o caudal a jogar em casa, mas nós fomos ao limite, é pena não termos somado os três pontos, porque era uma forma de nós conseguirmos acabar ainda melhor a época», assinalou o treinador.
«Mas fica também mais um jogo sem derrotas, e valorizar a atitude dos jogadores, que dentro de todas as limitações compensaram-se muito bem. Quem jogou de início esteve bem e quando não tivemos mais pernas tivemos de ir ao coração, ao sacrifício e ao profissionalismo. O mais importante foi o profissionalismo que apresentámos aqui, na perspetiva de disputar e ser competitivos no jogo», disse ainda o treinador, finalizando com um agradecimento aos adeptos vilacondenses: «Queria agradecer aos adeptos do Rio Ave, que estiveram cá outra vez. Estiveram sempre connosco desde o primeiro dia, sabíamos que a época ia ser difícil e os adeptos tiveram um comportamento fantástico. Nunca nos intranquilizaram, nunca nos desestabilizaram, deram confiança e acreditaram até ao fim nos jogadores. Agradecer todo o apoio que deram e agora, no final, em nossa casa, vamos tentar despedir-nos da época da melhor maneira, adeptos e equipa.»