20 janeiro 2025, 20:54
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Imagem do presidente do FC Porto com o treinador interino; dirigente falou com o grupo
Português também está entre os mais bem pagos treinadores do mundo, mas há uma ligação afetiva muito forte aos portistas que pode contornar essa circunstância; muitos técnicos estrangeiros na lista, alguns com elevada cotação, contudo, pode surgir uma novidade
Diversos nomes têm sido associados ao comando técnico do FC Porto, alguns sem grande fundamento, outros com maior credibilidade. Contudo, há um fator que une quase todas estas opções: os salários elevados que, em muitos casos, estão fora do alcance financeiro dos azuis e brancos. Também há a hipótese de o escolhido, sendo estrangeiro, ser uma novidade, com trabalho em destaque, e capacidade de injetar novas ideias e estímulos ao grupo.
20 janeiro 2025, 20:54
Imagem do presidente do FC Porto com o treinador interino; dirigente falou com o grupo
Um dos nomes que chegaram à SAD, e que não é propriamente uma pechincha, é do alemão Edin Terzic, que ganhou a Taça da Alemanha em 2020/2021, pelo Dortmund, e conduziu a equipa à final da Champions, perdida diante do Real Madrid (2-0), na época passada. Edin Terzic está, porém, na esfera de interesse do Tottenham, de Inglaterra, caso Ange Postecoglou seja despedido.
Outro alvo bem cotado é o de Luís Castro, que, como avançado ontem por A BOLA, está na linha da frente das opções consideradas pela SAD portista. Apesar de ser um dos treinadores mais bem pagos do mundo, a sua competência, aliada à forte ligação emocional que mantém com o FC Porto, torna-o numa possibilidade realista, além de conhecer muito bem os cantos à casa e estar identificado com vários jogadores do plantel.
Importa lembrar que Luís Castro continua a receber cerca de €600 mil mensais do Al-Nassr, clube que o dispensou em setembro passado. Necessariamente, Luís Castro – e outros dos nomes estudados pela SAD - terão de descer as exigências salariais de forma drástica. No FC Porto, Vítor Bruno auferia €1 milhão de euros líquidos.
Campeão da Liga2 pelo FC Porto B, Luís Castro teve uma passagem pelo comando técnico da equipa principal, em março de 2014, em circunstâncias muito parecidas com as atuais, quando rendeu Paulo Fonseca. Nessa temporada, tal como agora, os portistas tiveram um arranque animador, com a conquista da Supertaça (3-0 ao V. Guimarães), mas a erosão provocada pela ausência de resultados (quatro jogos oficiais sem ganhar) levaram à saída de Fonseca.
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Na conclusão dessa temporada, Luís Castro orientou a equipa em 16 jogos, somando nove vitórias, cinco derrotas e dois empates. O FC Porto terminou a Liga no 3.º lugar, a 13 pontos do campeão, o Benfica. Foi eliminado pelos encarnados nas meias-finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga e pelo Sevilha nos quartos de final da Liga Europa. Voltaria depois para o FC Porto B, iniciando posteriormente um novo ciclo como treinador principal no Rio Ave, passando depois pelo Chaves, V. Guimarães, Shakhtar Donetsk (onde foi campeão), Al-Duhail (ergueu a Taça do Emir), Botafogo e Al-Nassr, onde ganhou a Taça da União das Associações de Futebol Árabe. Em meados de setembro o Al-Nassr anunciou a demissão de Luís Castro.