FC Porto: Jorge Costa suspenso por 15 dias
Novo diretor do futebol portista enfrenta suspensão relativa à altura em que era treinador do AVS.
O novo diretor para o futebol profissional do FC Porto, Jorge Costa, foi esta terça-feira suspenso por 15 dias pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), face a incidências ocorridas ainda como treinador do AVS. Os 15 dias de suspensão começam a ser cumpridos a partir do primeiro jogo oficial. No caso, a final da Supertaça, dia 3 de agosto, em Aveiro, entre o FC Porto e Sporting.
Em comunicado, o órgão disciplinar federativo fundamentou a pena, acrescida de 1.340 euros de coima, com a «lesão da honra e da reputação e denuncia caluniosa» do então técnico avense na derrota caseira com o Tondela (1-0), da 34.ª e última ronda da edição 2023/24 da Liga 2, que precedeu o acesso ao play-off de promoção ao escalão principal.
O AVS viria a vencer o então primodivisionário Portimonense (4-2 no agregado das duas mãos) e selou uma inédita subida à Liga em 02 de junho, logo antes de Jorge Costa ter encerrado a carreira de técnico principal para voltar ao FC Porto, como diretor do futebol.
A «lesão da honra e da reputação e denuncia caluniosa» também motivou o CD da FPF a sancionar Luís Gonçalves, antigo administrador da SAD azul e branca e diretor-geral do clube, com 60 dias de castigo e 8.160 euros de multa, mas absolvendo-o de «agressões».
Em causa estão altercações com elementos da direção do Sporting na tribuna do Estádio do Dragão, no final do empate para a 31.ª ronda do campeonato.
Já o Vitória de Guimarães foi multado em 7.140 euros pela «inobservância qualificada de outros deveres» na receção vitoriosa ao Boavista (1-0), para a mesma jornada da edição 2023/24 do escalão principal, enquanto os axadrezados têm de pagar 1.428 euros pelo «comportamento incorreto do público» e pelas «agressões graves» em recinto desportivo.
O CD da FPF puniu ainda com a subtração de três pontos, «já calculada com a agravante da reincidência» quanto às «infrações de natureza salarial», ao Lank Vilaverdense, recém-despromovido à Liga 3, que desceu do 17.º para o 18.º e derradeiro posto da II Liga em 2023/24, trocando com o também condenado Belenenses, e passou a somar 24 pontos.
O emblema minhoto já tinha sido castigado, pelo mesmo motivo, com a subtração de um ponto, num dos controlos salariais da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).