Quadrantis tencionava emprestar €75 Milhões aos dragões e ficava ainda com receitas desportivas do passe de dois jogadores
João Koehler está a ser bastante criticado nas redes sociais por ter desafiado durante a campanha André Villas-Boas a mostrar um contrato com «Goldman Sachs ou JP Morgan a taxas de cerca de 5%». A verdade é que o presidente do FC Porto anunciou hoje o refinanciamento da dívida em 115 milhões de euros a 25 anos com taxas de juro abaixo dos 6 por cento.
André Villas-Boas cumpre mais uma das promessas eleitorais, numa operação que permitirá viver de forma mais desafogada e honrar compromissos juntos dos clubes, fornecedores e investimento
A BOLA sabe que a Quadrantis, fundo ao qual está ligado João Koehler, candidato a vice-presidente na lista de Pinto da Costa nas passadas eleições, tinha acordado com o FC Porto um empréstimo de 75 milhões, mas com a obrigação de um pagamento à cabeça de 25 milhões de euros de juros, além de ficar com garantias de créditos futuros de receitas associadas à transferência de dois jogadores, Otávio e Alan Varela, um acordo que foi aprovado pelo Conselho de Administração anterior. O capital seria amortizado em parcelas de €15 M num prazo de cinco anos.
Presidente dos dragões aborda emissão de obrigações junto de investidores, que vai atingir os 115 milhões de euros
A taxa de juro nesse financiamento seria de 13% e o FC Porto só recebia 50 milhões de um total de 75 milhões de euros no negócio. Na prática, financiava-se a 7,5% e cobrava a 13% ao FC Porto, que ficou ainda como fiador do empréstimo