FC Porto: conheça a história da contratação de Samu

A BOLA conta-lhe todos os pormenores do processo que levou o goleador espanhol ao Dragão. A perícia nas negociações, secretismo do Atlético de Madrid, vontade do jogador e mãe rendida ao projeto azul e branco

Há muitos avançados que deixaram o seu nome gravado a ouro na história do FC Porto, desde Fernando Gomes, Mário Jardel, Falcao, Lisandro López, Jackson Martínez, McCarthy, entre muitos outros, mas surge agora um valor emergente na equipa azul e branca. Samu, com apenas 20 anos, continua a ter um enorme impacto desde que deixou o Atlético de Madrid para rumar ao Dragão. Tem sido notável a performance desportiva do internacional Sub-21 espanhol, que marcou o seu primeiro hat-trick ao serviço do FC Porto, elevando o seu nome a herói na partida com o Aves SAD.

Vítor Bruno tem em mãos um autêntico diamante em bruto para lapidar, ele que foi contratado de uma forma minuciosa, conforme A BOLA lhe dá agora conta. Ele era um portento no Alavés. No mercado à procura de um homem-golo depois das saídas de Taremi para o Inter Milão e de Evanilson para o Bournemouth. Entre os vários nomes equacionados, Samu era um deles, mas difícil de alcançar. O FC Porto nunca pensou chegar a bom porto nas negociações, pois na altura o emblema espanhol pedia 20 milhões de euros por 50 por cento do passe, tendo mesmo havido a possibilidade, mais tarde, de o Chelsea, pagar 45 milhões de euros pelo espanhol, mas preferiram comprar João Félix aos colchoneros.

André Villas-Boas decidiu arriscar e fez uma proposta de 15 milhões de euros por 50 por cento do passe, que foi aceite pelo Atlético de Madrid, mas faltava convencer o jogador e os seus representantes. Com Andoni Zubizarreta a desbravar o caminho do sucesso junto dos empresários, foi a vez de a cúpula portista entrar em ação, com André Villas-Boas, José Luís Andrade e Pereira da Costa viajaram de imediato para Madrid a fim de concluir todo o processo negocial entra as três partes.

Mas há uma pessoa que teve um papel determinante na conclusão do negócio. Edith Aghehowa, mãe do goleador do país vizinho, ficou agradada com a abordagem feita pelos responsáveis portistas, que funcionaram como uma espécie de porto de abrigo no apoio a um desamparado Samu, que se sentiu ostracizado por Diego Simeone na capital de Espanha.

Miguel Ángel Gil Marín, CEO do Atlético de Madrid, também foi peça-chave na condução das negociações, ao manter o máximo secretismo da mesma, uma forma que serviu de defesa para que os dragões fossem bem-sucedidos, sem que os grandes tubarões se pudessem intrometer, com mais poder económico, nas negociações. Vítor Bruno validou o nome do portento futebolista e a história está a encarregar-se de fazer o resto. Samu pegou de estaca, marca golos e promete ser um caso sério em campo e numa futura venda...

Há muitos avançados que deixaram o seu nome gravado a ouro na história do FC Porto, desde Fernando Gomes, Mário Jardel, Falcao, Lisandro López, Jackson Martínez, McCarthy, entre muitos outros, mas surge agora um valor emergente na equipa azul e branca. Samu, com apenas 20 anos, continua a ter um enorme impacto desde que deixou o Atlético de Madrid para rumar ao Dragão. Tem sido notável a performance desportiva do internacional Sub-21 espanhol, que marcou o seu primeiro hat-trick ao serviço do FC Porto, elevando o seu nome a herói na partida com o Aves SAD.

Vítor Bruno tem em mãos um autêntico diamante em bruto para lapidar, ele que foi contratado de uma forma minuciosa, conforme A BOLA lhe dá agora conta. Ele era um portento no Alavés. No mercado à procura de um homem-golo depois das saídas de Taremi para o Inter Milão e de Evanilson para o Bournemouth. Entre os vários nomes equacionados, Samu era um deles, mas difícil de alcançar. O FC Porto nunca pensou chegar a bom porto nas negociações, pois na altura o emblema espanhol pedia 20 milhões de euros por 50 por cento do passe, tendo mesmo havido a possibilidade, mais tarde, de o Chelsea, pagar 45 milhões de euros pelo espanhol, mas preferiram comprar João Félix aos colchoneros.

André Villas-Boas decidiu arriscar e fez uma proposta de 15 milhões de euros por 50 por cento do passe, que foi aceite pelo Atlético de Madrid, mas faltava convencer o jogador e os seus representantes. Com Andoni Zubizarreta a desbravar o caminho do sucesso junto dos empresários, foi a vez de a cúpula portista entrar em ação, com André Villas-Boas, José Luís Andrade e Pereira da Costa viajaram de imediato para Madrid a fim de concluir todo o processo negocial entra as três partes.

Mas há uma pessoa que teve um papel determinante na conclusão do negócio. Edith Aghehowa, mãe do goleador do país vizinho, ficou agradada com a abordagem feita pelos responsáveis portistas, que funcionaram como uma espécie de porto de abrigo no apoio a um desamparado Samu, que se sentiu ostracizado por Diego Simeone na capital de Espanha.

Miguel Ángel Gil Marín, CEO do Atlético de Madrid, também foi peça-chave na condução das negociações, ao manter o máximo secretismo das mesma, uma forma que serviu de defesa para que os dragões fossem bem sucedidos, sem que os grandes tubarões se pudessem intrometer, com mais poder económico, nas negociações. Vítor Bruno validou o nome do portento futebolista e a história está a encarregar-se de fazer o resto. Samu pegou de estaca, marca golos e promete ser um caso sério em campo e numa futura venda...