Faustino Gomes garante que «tudo foi feito com consentimento da família» do jovem jogador
Faustino Gomes, um dos agentes de Cardoso Varela, quebrou o silêncio sobre o alegado ‘rapto’ do jogador de apenas 15 anos, que ‘desapareceu’ depois da participação no Campeonato da Europa de sub-17.
Paradeiro do jovem de 15 anos é ainda desconhecido e preocupa responsáveis portistas; Jogador já se comprometeu a assinar por emblema da Bundesliga; Antes, pode passar pela Croácia, por um clube ‘intermediário’, até completar 16 anos
«O Cardoso Varela, depois do Europeu esteve no casa do Dragão, para exames escolares. Não foi raptado como dizem os jornais. Em nenhum momento constou o meu nome oficialmente nos documentos quer da procuração quer do contrato com a Puma ou mesmo com o FC Porto. Sempre foi a família do Cardoso que assinou. Ficou provado perante as autoridades competentes que não houve rapto mais sim tudo foi feito com consentimento da família do miúdo», pode ler-se, em nota enviada à Imprensa.
O agente falou numa reunião com André Villas-Boas, presidente do FC Porto.
«Fui eu que levei o Cardoso Varela para o FC Porto quando ninguém o conhecia… Foi um processo que começou com o Fernando Gomes, o Bibota, que Deus o tenha, veio-se arrastando por muito tempo com Pinto da Costa em que, infelizmente, André Villas-Boas que, em poucos dias, entrou como presidente antes do término do contrato, no passado dia 30. Tudo fez para levar esse caso a um bom porto mas, infelizmente, não houve acordo com a família. Depois da reunião, no dia 28 de junho, com o diretor do FC Porto, que se deslocou à minha residência, onde o Varela fica sempre nas férias, esteve junto com o atleta e, logo no dia 29, fiz questão de marcar novamente outra reunião entre a família e o Sr. presidente André Villas-Boas, um dia antes do término do contrato de formação», prossegue-se.
«O papel de representante de um atleta menor nunca estará acima da decisão familiar, que fique claro isso, sigo sempre as coordenadas da família. São eles que mandam. Não posso abandonar o miúdo que não tem culpa de nada e que tem muito afeto comigo, só porque não houve acordo entre ambas as partes. Tenho boa relação com o presidente André Villas-Boas, ainda ontem falamos, pois tenho lá mais atletas no FC Porto e ele sabe qual é a minha posição neste processo», conclui-se.