FC Porto: agente quebra o silêncio sobre alegado ‘rapto’ de Cardoso Varela
Faustino Gomes com Cardoso Varela (d.r.)

FC Porto: agente quebra o silêncio sobre alegado ‘rapto’ de Cardoso Varela

NACIONAL07.07.202412:27

Faustino Gomes garante que «tudo foi feito com consentimento da família» do jovem jogador

Faustino Gomes, um dos agentes de Cardoso Varela, quebrou o silêncio sobre o alegado ‘rapto’ do jogador de apenas 15 anos, que ‘desapareceu’ depois da participação no Campeonato da Europa de sub-17.

«O Cardoso Varela, depois do Europeu esteve no casa do Dragão, para exames escolares. Não foi raptado como dizem os jornais. Em nenhum momento constou o meu nome oficialmente nos documentos quer da procuração quer do contrato com a Puma ou mesmo com o FC Porto. Sempre foi a família do Cardoso que assinou. Ficou provado perante as autoridades competentes que não houve rapto mais sim tudo foi feito com consentimento da família do miúdo», pode ler-se, em nota enviada à Imprensa.

O agente falou numa reunião com André Villas-Boas, presidente do FC Porto.

Faustino Gomes, um dos agentes de Cardoso Varela

«Fui eu que levei o Cardoso Varela para o FC Porto quando ninguém o conhecia… Foi um processo que começou com o Fernando Gomes, o Bibota, que Deus o tenha,  veio-se arrastando por muito tempo com Pinto da Costa em que, infelizmente, André Villas-Boas que, em poucos dias, entrou como presidente antes do término do contrato, no passado dia 30. Tudo fez para levar esse caso a um bom porto mas, infelizmente, não houve acordo com a família. Depois da reunião, no dia 28 de junho, com o diretor do FC Porto, que se deslocou à minha residência, onde o Varela fica sempre nas férias, esteve junto com o atleta e, logo no dia 29, fiz questão de marcar novamente outra reunião entre a família e o Sr. presidente André Villas-Boas, um dia antes do término do contrato de formação», prossegue-se.

«O papel de representante de um atleta menor nunca estará acima da decisão familiar, que fique claro isso, sigo sempre as coordenadas da família. São eles que mandam. Não posso abandonar o miúdo que não tem culpa de nada e que tem muito afeto comigo, só porque não houve acordo entre ambas as partes. Tenho boa  relação com o presidente André Villas-Boas, ainda ontem falamos, pois tenho lá mais atletas no FC Porto e ele sabe qual é a minha posição neste processo», conclui-se.