Liga Farense-SC Braga: a crónica
Minhotos meteram-se num grande 31
No ensaio antes do jogo com o Nápoles para a Liga dos Campeões, o SC Braga perdeu de forma contundente em Faro, cometendo muitos erros defensivos. Os algarvios foram melhores e até desperdiçaram ocasiões para um resultado mais robusto.
O minuto 31 marcou a partida, quando João Moutinho acertou com estrondo na barra, seguida de uma transição rápida dos algarvios, com Bruno Duarte a abriu o marcador. A partir daí os algarvios consolidaram ainda mais o controlo, que já o tinham depois da melhor entrada dos visitantes, que durou apenas 10 minutos.
José Mota estudou bem o adversário e relevou fragilidades no seu lado esquerdo, com Pastor e Belloumi a encontrarem sempre espaço de progressão, cenário que se manteve constante ao longo do jogo, apesar de Artur Jorge ter tentado retificar na 2ª parte, quando retirou o lateral colombiano e derivou Álvaro Djaló para o lugar.
E foi por aí que foram dados os primeiros passos para o nascimento do segundo golo, num tiro de Belloumi que Matheus afastou a com a mão direita e para cometer de seguida uma grande asneira: foi até fora da área recolhê-la com um toque de calcanhar para a agarrar depois dentro da área, mas surgiu Rui Costa mais rápido para a roubar e rematar para dentro. A diferença no marcador premiava a audácia dos jogadores do Farense, sempre mais fortes e rápidos no ataque à bola.
Artur Jorge mudou duas unidades depois do descanso – introduzindo mais peso na área com a colocação de Abel Ruiz ao lado de Banza - mas o reflexo na produção da equipa foi quase nulo. E até foram os algarvios os mais perdulários, nomeadamente num penalty desperdiçado por Rui Costa com o resultado em 2-0, e nas diversas vezes em que apareceram com facilidade na cara de Matheus. No entanto, a esperança ainda renasceu quando o atacante francês reduziu, mas rapidamente el amorreu, quando Rui Costa e Mattheus Oliveira fizeram estragos no último reduto bracarense, com o brasileiro a oferecer o golo a Belloumi. De novo a fasquia ficou inalcançável, apesar de Pizzi, perto do final, ter acertado nos ferros.