Farense: José Mota pede a mesma atitude competitiva do jogo com o Sporting

Treinador viu uma equipa desinibida contra os leões e quer ver atitude semelhante no que falta do campeonato.

O Farense defronta neste sábado o Vizela, em jogo da 25.ª jornada da Liga. José Mota pretende ver, no que resta da competição, a sua equipa com a «atitude competitiva muito forte» que teve em Alvalade com o Sporting, depois de um início de jogo que não foi o melhor. O treinador dos algarvios antevê muitas dificuldades com os vizelenses, naquela que vai ser a «primeira das finais» dos minhotos, nas dez jornadas que faltam. Nas opções do treinador dos algarvios não entram, por motivos físicos, Luiz Felipe e Rui Costa, e permanece a dúvida sobre a utilização de Talocha e Bruno Duarte. Zach Muscat, que completou a série de cinco cartões amarelos, também não está disponível. Em sentido inverso, regressa Mattheus Oliveira, após castigo.

«Podíamos e devíamos em vários momentos desse jogo ser melhores, mas também é verdade que depois tivemos uma postura que me agradou, uma atitude competitiva muito forte e conseguimos, durante um bom período, tornar o resultado numa incógnita. Isso agradou-me. Quero uma equipa competitiva, se possível desinibida e isso foi o que se passou em alguns momentos com o Sporting. Mas não estamos aqui para falar desse jogo, que já passou à história. Estamos aqui para falar é daquilo que nós podemos fazer neste último terço do campeonato e já no jogo com o Vizela», disse, sobre o jogo com o clube leonino.

Sobre o confronto com o clube minhoto, referiu: «Vai ser um jogo extremamente difícil. Eu conheço muito bem aquele clube, as suas gentes, sei perfeitamente a forma como vão encarar este jogo com o Farense e, portanto, antevejo grandes dificuldades. Para o Vizela vai ser um jogo muito importante, uma das primeiras finais que têm nestes últimos 10 jogos, em que tudo farão para levar de vencida. Sabemos que têm bons jogadores, bons executantes, conhecemos a alma, a mística daquele clube e daquelas gentes, e temos de estar preparados para um jogo com grau de dificuldade muito grande. E teremos de ter uma capacidade e uma lucidez ao nível de jogo, mas também um sacrifício enorme. E temos de estar muito preparados, não só para as virtudes da equipa adversária, mas também preparados nós, como equipa, percebendo o valor que temos e aquilo que temos de fazer».