Ex-Benfica terá sido perdoado de castigo de quatro anos por doping
Raúl de Tomás esteve meia época no Benfica

Ex-Benfica terá sido perdoado de castigo de quatro anos por doping

Raul de Tomás cumpriu um mês de castigo em vez de quatro anos

Segundo avança o desportivo Relevo, Raúl de Tomás, ex-avançado do Benfica, terá visto uma sanção antidoping ser diminuída de quatro anos para um mês, por consumo de ostarina.

Raúl de Tomás no Rayo Vallecano-Betis (@RayoVallecano)

A ostarina é um anabolizante que permite aumentar a massa muscular e a Associação Mundial Antidoping tem, para o consumo desta substância, prevista uma pena de suspensão de quatro anos. Isto porque é considerada uma «substância não específica», ou seja, não chega ao corpo do atleta de forma acidental.

Acontece que, ao que indica a publicação espanhola, a Comissão Espanhola de Antidoping terá considerado, «sem nenhuma prova do contrário, que ostarina teria chegado ao corpo de RDT de maneira acidental». Este processo, que iniciou a 6 de novembro de 2017, teve uma resposta de defesa do jogador. «Em nenhum caso, o desportista podia ter conhecimento que estava a consumir uma substância proibida. É um caso de dopagem acidental, por contaminação de uma substância permitida de forma ilícita ou fraudulenta pelo fabricante do suplemento alimentar». Ou seja: segundo a defesa de De Tomás, tratava-se de um erro na composição de um suplemento alimentar que estaria a tomar. Diz o Relevo que «o produto já havia sido identificado por outras agências antidoping como sendo passível de contaminação», mas segundo a mesma publicação, nada foi feito para provar tal processo sem ser «uma mostra do produto que depois se analisou [...] sem haver prova de que tivesse sido esse o produto utilizado».

Assim, o avançado espanhol ficou suspenso um mês. A 6 de fevereiro de 2018, havia novas análises para testar os níveis da substância no corpo de RDT, mas, como «a sanção já havia sido cumprida», não havia necessidade de repetir o teste. Além disso, da multa, de 3.000 euros, foi deduzida uma parte, relativa aos custos dos testes que, segundo a regra espanhola, têm de ser pagos pelos atletas que acusam positivo no controlo antidoping.