Estoril não deu hipóteses e aplicou mão cheia ao Sintrense
Os adeptos do Estoril apoiam a sua equipa em jogo pela Liga de futebol. Foto: Sports Press Photo/Imago.
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Estoril não deu hipóteses e aplicou mão cheia ao Sintrense

NACIONAL22.10.202313:03

Canarinhos não concederam quaisquer veleidades ao adversário, que milita no Campeonato de Portugal, e venceram por cinco golos sem resposta, apurando-se com tranquilidade para a próxima eliminatória da Taça de Portugal

O Estoril não facilitou um milímetro na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, não tendo permitido veleidades ao Sintrense, que milita no Campeonato de Portugal, para vencer por concludentes 5-0 numa prestação que não deixou margem para quaisquer dúvidas.

Os canarinhos apresentaram um onze com poucas alterações em relação ao que tem sido norma na Liga: Dani Figueira regressou à baliza, Jordan Holsgrove voltou ao onze após ter cumprido castigo e João Marques e Alejandro Marqués, que têm representado alternativas a partir do banco nos últimos, recuperaram a titularidade. E, no caso deste último, entrou determinado em justificar a aposta do treinador, tendo atirado ao poste direito através de um remate de surpresa logo ao minuto e meio de jogo.

O Estoril entrou de forma profissional e afirmativa e com isso aproximava-se do golo, mas voltou a deparar-se com os postes ainda dentro dos primeiros dez minutos, desta feita através de uma tentativa de corte de José Areias que descreveu uma estranha trajetória e embateu no travessão - a bola caiu sobre a linha de golo, onde o guardião Dylan Silva afastou de qualquer forma. 

O Estoril foi exercendo uma superioridade cada vez mais clara e voltou a estar perto de marcar aos 32’ através de cabeceamento de Alejandro Marqués para boa estirada do guardião Dylan Silva, e logo depois o clube da Amoreira conseguiu finalmente marcar depois de novo duelo entre Marqués e Dylan Silva que o guardião do Sintrense voltou a vencer, mas com mais dificuldades, defendendo de forma incompleta e permitindo que Rodrigo Gomes surgisse solto para a recarga aos 34 minutos.

Estava finalmente feito o desequilíbrio na defesa local e Rodrigo Gomes ainda voltaria a marcar perto do intervalo num remate cruzado de Rodrigo Gomes, bem solicitado por Alejandro Marqués, que apareceu ao segundo poste para desviar de cabeça para uma zona livre de marcação adversária e a partir de onde o ala direito estorilista pôde rematar para o segundo golo da sua conta pessoal.

Após o intervalo, o Sintrense entrou atrevido, procurando equilibrar o jogo e o resultado, mas o Estoril voltou a ser eficiente numa jogada bem definida em velocidade por Tiago Araújo, que cruzou rasteiro para a entrada em mergulho de Alejandro Marqués, que após várias tentativas na primeira parte passou a também integrar a lista de marcadores aos 54’.

O Sintrense ainda tentou, pelo menos, entrar no resultado e dispôs de boa situação por Moussa Diarra, que aos 70’ ainda conseguiu contornar o guardião Dani Figueira mas depois demorou demasiado tempo para se enquadrar e rematou fraco, permitindo que Bernardo Vital surgisse sobre a linha de golo para controlar a bola e afastar o perigo.

Por aqui se ficaram os intentos por parte do conjunto da Portela de Sintra, já que o Estoril reassumiu a natural condução da partida para ainda marcar por mais duas vezes no espaço de apenas cinco minutos – aos 73, canto pela esquerda para uma tentativa de corte de Paulo Lima, de cabeça, que nenhum outro defensor conseguiu completar, surgindo Bernardo Vital a desviar já na pequena área para o 0-4 e a mão cheia chegaria aos 78’ e através de um penálti que castigou derrube a Koba Koindredi por João Felício, que seria expulso na sequência do lance.

Chamado à conversão, João Carlos – que havia entrado apenas dois minutos antes – assinou o 0-5, que deu expressão à diferença de valores entre os dois conjuntos e premiou a postura séria com que o Estoril aproveitou a partida para golear e moralizar-se para a Liga, na qual espera encetar uma recuperação na tabela classificativa e deixar o atual último posto.