Estoril espera dérbi lisboeta nos limites: «Temos de estar no nosso máximo»

Vasco Seabra considerou o Casa Pia um adversário à altura dos 'canarinhos' e alertou para a necessidade de ter a sua equipa no seu melhor de forma a alcançar o resultado positivo que procura

A 28.ª jornada encerra com um dérbi lisboeta…em Rio Maior, entre o Casa Pia e o Estoril e no lado dos canarinhos, o treinador Vasco Seabra, está ciente de que apenas apresentando uma equipa a jogar nos seus limites poderá sair do encontro com pontos.

«Temos de ser muito agressivos, fortes, para enfrentarmos um adversário que é, também, uma equipa muito forte fisicamente e teremos, por isso, de estar no nosso máximo, temos muita confiança no que os nossos jogadores são capazes de produzir, mas sabendo da nossa responsabilidade e o que temos de fazer para enfrentarmos um bom Casa Pia», alertou, não pretendendo perder tempo a pensar nas ausências que poderá ter.

O emblema da Linha de Cascais poderá apresentar-se limitado na posição de extremo em função da ausência de Heriberto Tavares, que cumprirá um jogo de suspensão, e pelo facto de Rafik Guitane se encontrar ainda em dúvida até à hora do jogo e recuperação a uma lesão muscular setores concretos na preparação para o embate com os gansos, assegurando que «todas as alternativas são válidas» e aptas a assumir o lugar com valia.

Para Vasco Seabra, a posição de extremo apresenta-se mais deficitária na quantidade de opções…mas o técnico garantiu, na antevisão ao encontro, que tal não afeta a qualidade das soluções que tem à sua disposição para suprir as ausências de Heri e também de Bernardo Vital, no eixo da defesa. «São alternativas válidas, positivas, todas elas. Todos os que temos estão a treinar muito bem, a equipa está competitiva», assegurou o treinador.

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«A equipa tem dado também mostras de que, se em algum momento um jogador não está tão forte, logo outro surge, porque trabalham todos diariamente para serem apostas. Já o disse algumas vezes: não dou prendas a ninguém, porque eles realmente trabalham muito e por isso é que temos tantos jogadores com tantos minutos», explicou o treinador dos canarinhos, que ao invés de já fazer contas procura manter nos píncaros os níveis de exigência.

«Temos apontado sempre que não nos adianta muito olharmos para a frente e não gosto muito de o fazer, porque às vezes temos ali os degraus e tropeçamos, não gosto muito de olhar para ali. Gosto mais de olhar para a necessidade que temos de sermos altamente exigentes connosco mesmos, cobrarmos muito de nós mesmos e sermos muito rigorosos no que fazemos, porque cada jogo vale três pontos», observou o líder estorilista.

«Teremos de trabalhar muito por eles (ndr: os pontos), sem nos preocuparmos muito com o que vem à frente», perspetivou o técnico, que teceu elogios ao trabalho realizado na equipa de sub-23, onde pontificam valores como Rodrigo Ramos, recordista de golos na Liga Revelação. «Temos estado atentos a todos os jogadores dos sub-23 e felizmente temos uma boa relação com a estrutura da equipa, liderada pelo Filipe Coelho e a sua equipa técnica», fez saber.

«Temos uma relação muito próxima, já temos jogadores que se fixaram também na equipa principal, vindos dos sub-23, e felizmente o Rodrigo está a fazer uma boa época, tal como outros colegas. Trabalham muito regularmente connosco diferentes jogadores dos sub-23 e observamo-los de perto», informou, sobre um caminho realizado por Wagner Pina ou Fabrício ainda na presente temporada.