Gil Vicente-Farense, 2-0 Estes galos souberam cantar cedo (crónica)
Dois erros defensivos do Farense deram os golos, em três minutos, à equipa de Barcelos
Aquela típica tarde tranquila de domingo, sem grandes deveres a serem cumpridos. Este espírito estendeu-se ao Estádio Cidade de Barcelos, com duas equipas com a manutenção já garantida e sem hipótese de lutar por lugares europeus. Em causa estava a honra, uma vez que o Gil Vicente jogava em casa – e Tozé Marreco quer afirmar-se na Liga – e José Mota procurava bater o recorde de golos (46) da temporada 1990/91. Faltava-lhe um para igualar, mas não foi desta.
Bancadas bem compostas (longe de estarem lotadas como previa o clube da casa), sol de primavera e o Gil Vicente logo cedo mostrou a sua superioridade. Os golos de Fujimoto e Félix Correia traduziram o que os galos fizeram de bem na primeira parte, perante um Farense muito adormecido, revelando fragilidades a defender. Dois erros dos algarvios e dois golos para os galos em três minutos. A equipa de José Mota, descontente com o que ia vendo, mostrou ainda poucas soluções no ataque, à exceção de Belloumi e Rafael Barbosa, que tudo fizeram para contrariar.
A segunda parte trouxe ligeiras alterações no ADN desta partida, com o Gil Vicente a apresentar-se ainda mais tranquilo e os algarvios mais empenhados, mesmo assim, sem conseguir chegar com grande perigo à baliza contrária. Mattheus Oliveira ia tentando de longe surpreender Andrew. Quem também surpreendeu a baliza contrária foi Murilo quando enviou uma bola à barra.
Na despedida dos jogos em casa, esta temporada, Tozé Marreco consegue assim a sua segunda vitória em quatro jogos ao comando dos gilistas. Uma excelente carta de apresentação para a próxima época.
Esta tarde de domingo,que também se celebrou no estádio o centenário do clube, terminou com os gilistas a fazerem uma volta ao relvado a agradecer os adeptos e unidos num abraço de grupo.
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