Erick alerta para a qualidade do Japão
Universal da Seleção Nacional destaca a disciplina e organização como as grandes armas dos nipónicos; duplo compromisso particular irá decorrer a 3 e a 5 de fevereiro, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos
No terceiro dia de trabalhos da Seleção Nacional, Erick Mendonça, jogador do Barcelona, foi o escolhido para fazer a antevisão aos jogos particulares contra o Japão, a 3 e 5 de fevereiro, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, na preparação para o Mundial-2024, no Uzbequistão, entre 14 de setembro e 6 de outubro.
«É uma equipa muito intensa e disciplinada. Fazem tudo muito certinho, têm uma boa noção do jogo. Recordo-me do 3-2 em Rio Maior [em 2021], corriam muito e tinham uma grande intensidade. Tenho um colega japonês no Barcelona [Kokoro Harada], que foge um pouco do enquadramento do que é um jogador típico deste país. É muito virtuoso, aposta muito no drible, por exemplo. Normalmente, os japoneses são mais disciplinados e organizados. Espero dois jogos muito competitivos, algo que nos vai ajudar na preparação, claramente. O nosso principal foco é vencermos estes dois jogos e consolidar o processo tendo em vista o Mundial. Este será um dos últimos estágios antes do arranque da preparação para a fase final e as nossas atenções estão totalmente viradas para a nossa preparação e na forma como podemos crescer e melhorar. Apesar de o Campeonato do Mundo estar a apenas alguns meses, este grupo tem a mentalidade certa e o nosso foco está sempre no próximo treino e no estágio», projetou o campeão europeu e Mundial por Portugal.
Erick abordou ainda a renovação geracional na equipa das quinas, elogiando o nível de preparação de jovens atletas como Diogo Santos (Sporting), Lúcio Rocha, Carlos Monteiro ou Kutchy (estes últimos três do Benfica), que marcam presença na convocatória:
«Isto consegue-se porque temos Seleções Nacionais que permitem que os jovens cheguem a este patamar já com 50 internacionalizações nos outros escalões e a experiência de disputarem um Europeu sub-19, por exemplo. Isso é fundamental. Juntando a isso, temos aqui um ambiente espectacular, recebemos todos de braços abertos e deixamos tudo o que é extra campo fora deste espaço. Aqui somos todos uma família.»
Por fim, o universal apelou ainda a presença do público já no sábado, às 20 horas: «Matosinhos recebe-nos sempre muito bem. O pavilhão tem sempre um ambiente muito bom e gostaríamos de contar com bancadas cheias para estes dois jogos. Jogar em casa é especial, os portugueses apoiam-nos sempre e queremos retribuir com duas boas vitórias.»