Elementos do corpo clínico do Boavista querem situação salarial regularizada

Médicos do clube pretendem receber ordenados em atraso e em cima da mesa está a hipótese de não comparecerem ao jogo desta tarde, diante do Famalicão

A situação financeira do Boavista não é, de todo, a melhor, e foi, inclusivamente, já aflorada em público pelo presidente e pelo treinador, mas o caso ganhou agora contornos ainda mais graves: os elementos do departamento médico exigiram ao líder axadrezado o pagamento das verbas em atraso - ou parte delas, pelo menos -, sob pena de não compareceram no jogo da tarde deste sábado, diante do Famalicão.

Recorde-se que, no passado dia 17, por ocasião da conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Chaves, Petit tinha confirmado que o clube passava por um momento delicado. «Tal como o presidente disse publicamente, é verdade que temos salários em atraso. Tenho dito que temos dificuldades no nosso dia a dia, mas o nosso objetivo é continuar a trabalhar, jogar, ganhar e dar alegrias aos nossos adeptos», assumiu o técnico, antes da receção aos flavienses.

Todo este cenário está, naturalmente, a criar um enorme desconforto nas hostes boavisteiras e Vítor Murta terá de agir rapidamente - entenda-se, assumir a liquidação dos ordenados em atraso - para evitar que o Boavista se apresente no duelo com o Famalicão sem... médicos.