Léo Bolgado, um dos totalistas no Leixões, foi quem ‘batizou’ reforço leonino em Matosinhos. «Pé esquerdo, velocidade e jogo aéreo são os pontos fortes», diz a A BOLA. Futuro risonho, garante
Apenas 14 jogos no Leixões, os primeiros como jogador profissional, bastaram para convencer o Sporting a avançar por Rafael Pontelo. Mas afinal o que terá despertado a atenção dos leões neste jovem de 20 anos? A BOLA procurou responder a esta questão junto de Léo Bolgado, central, um dos totalistas da equipa de Matosinhos, que ‘batizou’ o reforço leonino no futebol português. «Pé esquerdo, velocidade e jogo aéreo talvez sejam os pontos que mais saltam à vista no seu jogo. Tem muito potencial para vingar numa equipa grande. Já passei na Liga, sei como é o ritmo, e foi esse aspeto que fui tentando passar para ele ao longo destes meses. Sempre foi um miúdo muito atencioso, que ouvia de forma atenta tudo o que tínhamos para dizer», começou por dizer o central brasileiro.
Brasileiro preparado para ser (mais) um caso de sucesso. De Diomande a Matheus, passando por Catamo, muitos vingaram oriundos de escalões secundários. Comprar barato e vender caro
Tive de lhe dar na cabeça algumas vezes [risos]. Quando somos jovens queremos sempre acelerar o jogo, chegar a todas as bolas, e por vezes é preciso ter alguma calma. Mas depressa entrou no ritmo...
Léo Bolgado, central de 25 anos, que curiosamente também passou pelo Cruzeiro (Brasil), tal como Rafael Pontelo. O central da equipa de Matosinhos, perfeito conhecedor da realidade portuguesa, tendo chegado a vestir camisolas como a Académica (2019/2020), Alverca, Leixões e Casa Pia, não tem dúvidas.
«É o clube e o treinador ideal para o Rafael. Com o sistema idêntico ao Leixões, numa realidade diferente, sim, mas quando estamos com jogadores que gostam de trabalhar e com vontade de crescer… certamente que será feliz. Vai aprender e evoluir muito no Sporting que é uma equipa com bons ‘professores’ na defesa.» Léo Bolgado lembrou também as dificuldades. «Tive de lhe dar na cabeça algumas vezes [risos]. Quando somos jovens queremos sempre acelerar o jogo, chegar a todas as bolas, e por vezes é preciso ter alguma calma. Mas depressa entrou no ritmo», sublinhou.
Quanto à pressão que Rafael Pontelo poderá sentir, Bolgado lembra que o Leixões, salvo as devidas diferenças, também é um clube com uma massa adepta muito exigente.
Se vai sentir pressão? Existe uma série de fatores que podem ajudar. O grupo desde logo, o treinador a passar confiança... acho que juntos vão ajudar a que consiga crescer sem sentir essa pressão. O Sporting está num bom momento e isso também contribui para uma adaptação mais fácil...
«Os adeptos cobram muito e por vezes os miúdos não conseguem suportar essa pressão. Ele suportou bem. Trabalhou muito e conseguiu jogar. Se vai sentir pressão? Existe uma série de fatores que podem ajudar. O grupo desde logo, o treinador a passar confiança... acho que juntos vão ajudar a que consiga crescer sem sentir essa pressão. O Sporting está num bom momento e isso também contribui para uma adaptação mais fácil», concluiu.