Dois remates chegaram para Marco Silva empatar com o Arsenal

O Arsenal percebeu, da pior maneira, que sem marcar golos... não se ganha. O domínio dos gunners foi visível, mas um golo madrugador fez com que o duelo em casa do Fulham, de Marco Silva, terminasse com 1-1 no marcador.

Foi ao minuto 11 que Raúl Jiménez, avançado ex-Benfica, aproveitou a passividade de Kiwior na cobertura da profundidade. A passe de Tete, o mexicano desmarcou-se e finalizou para o 1-0.

A partir daí... só deu Arsenal. A equipa de Mikel Arteta muito rondou a baliza de Leno, mas sem conseguir criar particular perigo à baliza de Leno. O controlo foi tal que, desde o golo marcado, os cottagers só conseguiram mirar mais uma vez a baliza de Raya, ao minuto 71. As redes de Leno, porém, ia continuando intrasponíveis. Pelo menos, no jogo corrido.

Quando as coisas não correm bem para o Arsenal, há sempre mais uma arma à mão: o pontapé de canto. Rice bateu pela esquerda, Havertz desviou e Saliba marcou pelo segundo jogo consecutivo. O francês, que já havia marcado ao Manchester United, voltou a aparecer na área para, ao minuto 52, fazer o empate.

A pressão do Arsenal só cresceu a partir de então e quase dava frutos, com Saka a fazer o 2-1 ao minuto 89. Contudo, Martinelli, que cruza para o internacional inglês, estava fora de jogo no início da jogada. Assim, o 1-1 seria mesmo o resultado final. Dois remates, um golo, um ponto para Marco Silva.

Contra aquilo que o jogo ditava, o Leicester salvou um ponto com um empate a dois frente ao Brighton. Tudo começou bem para os seagulls, com Tariq Lamptey a apontar um golaço ao minuto 37 para abrir o marcador. Aos 79', Minteh, acabado de sair do banco, aumentou a vantagem, que parecia garantir os três pontos.

Apesar disso, mesmo a acabar, o Leicester conseguiu, de rajada, empatar. Vardy reduziu aos 86' e, cinco minutos depois. Bobby Reid fez o 2-2 final.

O Ipswich foi penalizado nos momentos finais, ao permitir a reviravolta do Bournemouth. A equipa da casa esteve o jogo quase todo em vantagem, graças a golo de Chaplin ao minuto 21, mas Unal, aos 87', e Ouattara, ao quinto minuto para lá dos 90, provocou a explosão na bancada dedicada aos adeptos dos cherries.