24 janeiro 2025, 10:30
Sporting: St. Juste já falhou mais de meia centena de jogos
Central neerlandês enfrenta décima paragem devido a lesão desde que chegou a Alvalade. Lesão muscular na coxa direita na origem da substituição forçada na Alemanha
Treinador do Sporting faz balanço positivo após seis jogos no comando técnico destacando a liderança na Liga. Confirmou que Gyokeres tem de voltar a ser gerido, St. Juste fica no 'estaleiro' e Edwards está riscado, por opção técnica
- Quais são as suas expectativas para o jogo com o Nacional, que será o primeiro do ano em Alvalade? Tem alguma surpresa positiva em relação aos jogadores lesionados?
- St. Juste está fora do jogo por lesão. Em relação aos regressos, o Matheus Reis está de volta. A malta que está a chegar não está na sua melhor condição física, mas já estão connosco, o Dani [Daniel Bragança] e Morita. Já tive oportunidade de defrontar o Nacional noutro contexto. É uma equipa muito bem organizada, que valoriza o jogo, não se preocupa só em defender, gosta de ser pressionante e de atacar. Não me admira o que tem sido o crescimento enquanto coletivo. Gosta de jogar bem, é uma equipa muito bem organizada em termos defensivos, competente, competitiva, uma linha defensiva muito coesa, centrais competitivos, em termos ofensivos tem várias dinâmicas, agora mudou um pouco com o Bruno [Costa], é uma equipa que cria a três, a quatro, anda com dois médios de apoios, anda com um, tem algumas dinâmicas interessantes dentro daquilo que eu também gosto. É uma equipa que aprecio e amanhã provocará-nos algumas dificuldades. Sendo o nosso primeiro jogo do ano em casa, acabamos até por nem nos lembrarmos disso, têm sido tantos jogos, queremos ganhar com a ajuda dos nossos adeptos, acredito que estará o estádio cheio. Queremos ganhar, manter o nosso objetivo que é ser primeiro e isso custa muito. O mais difícil é manter e não chegar. Faremos de tudo para ganhar.
24 janeiro 2025, 10:30
Central neerlandês enfrenta décima paragem devido a lesão desde que chegou a Alvalade. Lesão muscular na coxa direita na origem da substituição forçada na Alemanha
- Gyokeres e Morita já podem jogar de início? Tem alguma previsão de quando é que pode contar com Pedro Gonçalves?
- O Pote está fora, não vou especificar o tempo, estas coisas é muito o dia a dia, é um bocadinho como o Viktor [Gyokeres], o Morita e o Dani [Daniel Bragança]. Fizeram-me uma pergunta sobre o Viktor, não sou nenhum treinador meio doido no sentido de ter o melhor avançado da Liga e um dos melhores avançados da Europa e do mundo e não o pôr de início. São coisas tão óbvias que, para mim, não faz sentido. São jogadores que estão a vir de lesões, não estão fisicamente preparados para a exigência de 90 minutos. Tudo requer o seu tempo para aquilo que nós queremos também, perspectivamos que uma equipa quer pegar no jogo, quer ser intensa, quer ser competitiva, tudo requer o seu tempo, volto a dizer, nesse aspecto nós, enquanto departamento alta de performance, departamento médico, jogadores, porque aqui nada é feito ao acaso, nada mesmo, é tudo num conjunto, especificamente, falei já isso com o Vikor [Gyokeres] e, em conversa entre todos, vemos aquilo que é melhor para a equipa, a equipa é o Sporting, é nisso que nos focamos, o Sporting quer ganhar, não é o Víktor, o Morita, o St. Juste, é o Sporting , e nós tentamos, entre todos, aqui, claro que quem manda sou eu, naquilo que é a avaliação da equipa, mas o meu propósito é tirar o máximo de partido de todos eles, o máximo que eu puder, só assim é que eu vou ganhar [risos], e é assim que eu os quero, por isso, são jogadores que no dia a dia vamos percebendo se estão melhor, se não estão, de que forma é que conseguimos gerir, independentemente se é com o resto dos 85 minutos ou 60. Temos de ter cuidado. O Sporting está bem em relação aos departamentos, estamos sempre a fazer o melhor para o Sporting.
- A onda de lesões no Sporting tem sido grande. Será apenas cansaço? Está tudo a correr como deveria nos diferentes departamentos?
- Está, até porque somos primeiros. As coisas estão a correr como queremos e desejamos, mas há coisas que não controlamos. É normal que haja recaídas de lesão, é o que dá trabalhar num grande clube como o Sporting, temos muitos jogos e exigência máxima em todos eles. Às vezes corremos riscos, outras vezes não corremos tantos, é o que é. De entre o que temos pela frente é escolher o melhor caminho, se está certo ou não, no fim veremos. Independentemente de termos jogadores no departamento médico, interessa-nos os objetivos do clube, é para isso que lutamos. Estamos cientes de qual é o caminho. Para nós está bem, a dificuldade é manter o primeiro lugar, é para isso que lutamos todos, independentemente de termos aleijados ou termos malta no departamento médico - digo aleijados, mas é a minha maneira simples, agora é mais chique os treinadores a falar [risos] -, mas interessa-nos é o Sporting e os objetivos, o caminho é o mesmo. Respeitamo-nos todos em cada departamento e ajudamo-nos ao máximo que podemos e somos primeiros, que é isso que queremos.
- Pode ser mais específico quando ao que tem Gyokeres?
- Não vou estar a especificar. Não me compete a mim, nem era correto da minha parte. O máximo que posso dizer é que ele tem um pequeno problema, não é no joelho, isso posso dizer que não é, e precisa de gestão. E para ser honesto o máximo possível, se calhar em 95 por cento dos jogadores com o problema que ele tem estavam parados. A vontade dele em jogar é tanta... Entre todos os departamentos tentamos o melhor, não pôr em causa o atleta, não sou nenhum louco, é um jogador muito importante para o Sporting. Agora, não o queremos perder por muito tempo, preferimos geri-lo para algum tempo e não o perder em momento algum, precisa de ser gerido, é isso.
- Disse que para algum jogador entrar alguém tem de sair. Tem garantias da Direção de que vai receber reforços até final do mês?
- Para já não tenho a informação de que vá sair ninguém. Não está para entrar ninguém também.
- Tem seis jogos no comando técnico, além das três vitórias, dois empates e uma derrota, que balanço faz desta caminhada?
- Honestamente, é um balanço muito positivo, tirando este jogo da Champions. Por dentro, mexeu comigo um bocadinho e tem de mexer, vinha mal habituado, tinha dez jogos e não tinha derrotas nas competições europeias. Por tudo aquilo que representava custou um bocadinho pela forma como foi... De resto, perdemos uma final nas grandes penalidades, a inspiração às vezes muito individual, estamos em primeiro no campeonato, que é o nosso objetivo, empatámos no Vitória , num campo onde o Sporting perdeu a época passada, ganhámos ao Rio Ave, onde empataram na época passada, campos particularmente difíceis, mas isso não quer dizer nada. O trajeto tem sido muito positivo, a equipa tem correspondido muito bem, percebe-se que está confiante e motivada, não perdeu o foco no caminho que queremos e, com todas as dificuldades pelos jogadores que não podiam dar o seu contributo, pela gestão de muitos, não só se um ou dois, acho que tem sido uma atitude fantástica. Na semana que tivemos mais limpa demos uma boa resposta em termos físicos, mas não há milagres. Por mim, era treinar bem todos os dias e a toda a hora, mas eles estão desgastados. Jogámos na Champions e agora o Nacional é quase metê-los em redomas de vidro com gelo e esperar que amanhã estejam fresquinhos [risos].
- A equipa teve lapso de concentração diante do Leipzig em alguns momentos, nomeadamente no lance do segundo golo. Isso é algo que o preocupa?
- A consistência foi a mesma que temos tido, a diferença é que jogámos para a Champions e alguns deslizes que se calhar tivemos igual no campeonato e na Taça da Liga… Na Liga dos Campeões, meio centímetro e sofremos golo. No campeonato conseguimos gerir. A consistência foi a mesma. Fizemos uma segunda parte muito boa, intensa, competitiva, zero cantos contra nós. Tivemos uns momentos em que perdemos o norte em termos de confiança com bola, mas o jogo foi consistente ao nível de outros. Se está como queremos? Estamos longe, já disse. Não tenho muito treino, mas não me estou a queixar porque eles têm dado uma resposta fantástica. O grupo está top e demonstra isso. Se tivéssemos mais treino, acredito que estávamos melhor, e é esse o meu objetivo como treinador. Para o Nacional tivemos dois dias, focámos em pequenas coisas no treino, a passo. No treino a passo eles adquirem, mas não é a mesma coisa. Eu acredito muito na repetição e não a temos tido. A equipa tem dado uma resposta muito boa.
- Quanto tempo é que St. Juste vai parar? Edwards continua de fora das opções?
- O Edwards está de fora, por opção minha. O St. Juste não sei o tempo, sei que está fora deste jogo, até porque o tempo é curto, dificilmente poderia dar contributo.
- O Nacional atravessa o melhor período com um treinador que já vem da época passada.
- Sem dúvida, é uma equipa que aprecio. Acho que é um bom treinador. Pelo conjunto, naquilo que são os momentos de jogo, é a equipa mais forte em termos de bolas paradas ofensivas. É uma equipa que é muito equilibrada, olho muito para isso. Acho que é uma equipa muito equilibrada. Ter grande parte dos jogadores da época passada ajuda. No início a adaptação foi sentida, mas acho que farão um campeonato muito tranquilo.