Corpo diretivo do histórico clube setubalense foi obrigada a resignar, esta sexta-feira; de onze elementos passou a ter somente três, pelo que serão marcadas eleições
Tal como se previa, a Assembleia-Geral do Vitória de Setúbal, realizada na noite desta sexta-feira no Pavilhão Antoine Velge, no Estádio do Bonfim, conheceu contornos importantes: a Direção, então vigente, demitiu-se por falta de quórum.
Clube setubalense levará a cabo uma Assembleia-Geral esta sexta-feira; entre os assuntos a debater, destaca-se a possível aceitação de uma proposta para a compra da área envolvente ao recinto vitoriano, por 25 milhões de euros
Para que tal situação se tenha confirmado, o executivo vitoriano perdeu praticamente todos os seus dirigentes, com exceção do presidente da direção, Carlos Silva, Alexandre Ramos, vice-presidente, e André Marques, diretor. Os únicos três elementos que não se demitiram ao contrário dos vice-presidentes António Francisco Rita e Hugo Pinto, as diretoras Helena Parreira e Dulce Lança e os diretores José Dias Mendes, que se demitiram nas últimas duas semanas.
Antes, já o diretor Jorge Calheiros e o tesoureiro, Fernando Pimenta, haviam comunicado a sua saída, levando a que de uma direção composta por onze elementos tenham apenas sobrado três, sem possibilidade de fazer cooptações de forma a recompor o corpo diretivo. Desta forma, o Vitória segue para eleições, a realizar, em princípio, no final do presente mês, e aguarda por listas candidatas.