30 dezembro 2024, 15:21
Diogo Leite já tem treinador no Union Berlim
Bo Svensson substituído por Steffen Baumgart
Defesa do Union Berlim não descarta um regresso, embora não para já, e explicou que gostava de ter jogado mais no seu clube de formação, apesar de ter tomado a decisão certa em ir para a Bundesliga; aborda ainda Seleção e o futuro
Já passaram três anos e meio desde que Diogo Leite deixou o FC Porto, primeiro foi emprestado ao SC Braga e, de seguida, ao Union Berlim, por quem acabou por assinar em definitivo, e o português recordou os dois anos na equipa principal.
«O meu começo no FC Porto foi bom, até ganhei a Supertaça. Depois fiz cinco ou seis jogos seguidos e ganhei o prémio de melhor defesa do mês. É claro que gostava de ter jogado mais, mas, no geral, foi positivo. O Union já me seguia há algum tempo e tomei a decisão certa ao ir para lá, mas queria ter-me afirmado mais no FC Porto, sem dúvida», disse, em entrevistas ao Canal 11 e V+, não descartando um regresso ao seu país, apenas para o seu clube de formação, mas não para já.
«No futuro, talvez possa voltar, mas não penso nisso agora. Não me imagino a jogar noutro clube em Portugal, foram momentos muito intensos. O que sou hoje devo muito ao FC Porto, o meu clube do coração», explicou, lembrando a amizade que tinha com Diogo Dalot, Diogo Costa e Diogo Queirós, no clube e Seleção.
30 dezembro 2024, 15:21
Bo Svensson substituído por Steffen Baumgart
«Falo com todos eles ainda hoje. Tínhamos um festejo em comum (pulse check), que não tenho feito porque não marco há muito tempo (risos). Foram momentos marcantes e criámos uma amizade muito forte. Jogávamos de olhos fechados, passávamos muito tempo juntos no clube, na Seleção e até na escola. Não foi fácil a separação», garantiu, abordando novamente o tópico da Seleção, querendo ser novamente chamado por Roberto Martínez.
«Acho que é importante para mim. E, estando a fazer uma boa época, faz-me estar mais bem preparado. No entanto, a Seleção não é novidade para mim, uma vez que cumpri todos os escalões de formação. Estive duas vezes na Seleção A e não me estreei, mas, no que depender de mim, vou continuar a trabalhar para que isso aconteça. E depois é esperar pela decisão do selecionador», atirou, terminando a falar sobre o futuro.
«São ligas que acompanho. A liga italiana é conhecida pelos seus defesas e pelo poderio tático, e na liga espanhola vês muitos clubes que gostam de ter bola e querem chegar com qualidade à zona de finalização. São ligas de topo e é importante para mim ver outros defesas, porque é uma posição onde há sempre muita aprendizagem envolvida. Não direi o clube agora (risos), mas gosto de jogar de forma atacante, tendo bola e jogando limpo. Por isso, gostaria de me encaixar numa equipa que desse prioridade a estes aspetos. E que lutar para ganhar títulos», finalizou.