Destaques do Vitória de Guimarães: Irmãos? Não. Mas Santos copiou (o) Manu
Jogadores do emblema minhoto não esconderam a alegria pelo importante triunfo alcançado na Suécia. (Foto: LUSA)

Djurgarden-Vitória de Guimarães, 1-2 Destaques do Vitória de Guimarães: Irmãos? Não. Mas Santos copiou (o) Manu

NACIONAL24.10.202422:35

Camisola 77 entrou para marcar o golo do triunfo e dar ainda mais brilho à obra de arte concebida pelo número 6. Bruno Varela teve frieza... sueca. Tomás Handel foi o habitual relógio suíço. Kaio César e Jesús Ramírez transpiraram (literalmente) a camisola

Melhor em campo: Manu Silva (7)

O jovem médio foi (mais) uma aposta certeira de Rui Borges. Além de ser um pêndulo no miolo, com tudo isso implica no que concerne às tarefas defensivas, o camisola 6 fez de… artista e apontou um golaço: aos 58 minutos, subiu ao ataque e, ainda de fora da área, rematou de pé esquerdo, em jeito, fazendo a bola entrar ao ângulo superior contrário. Classe!

Podem ser só amigos, podiam ser primos, mas também podiam ser irmãos. Não são, mas passaram por isso. Porque Santos copiou Manu. Sem os laços familiares, ficou o registo de uma ligação umbilical de dois verdadeiros conquistadores. O camisola 77, que ainda nem 10 minutos tinha somado no relvado, teve cabeça para dar corpo à obra de arte do… ‘mano’ e que entretanto tinha sido salpicada com o empate dos suecos.

Mas para que tudo isso tenha sido possível, houve um enorme Bruno Varela na baliza. O capitão dos vimaranenses brilhou logo no primeiro minuto, a remate de Tokmac, repetindo os méritos aos 78’, quando parou, (outra vez) com categoria, o livre direto de Sabovic.

Alberto foi importante na dinâmica que ofereceu ao corredor direito, combinando muitas vezes (e bem) com Kaio César, um extremo que vagabundeou pelos dois corredores e que causou imensas dores de cabeça à defensiva contrária. E foi de uma jogada do lateral português e que teve um remate (intercetado) do extremo brasileiro que surgiu o golo do triunfo

 Jesús Ramírez foi um mouro de trabalho na frente e também cheirou o golo (15 e 19’).

Tomás Handel deu o equilíbrio habitual ao coletivo, deixando as tarefas criativas nos pés de João Mendes, que foi sempre altamente dinâmico na procura dos melhores espaços para o ataque à baliza contrária.

Tiago Silva ainda entrou a tempo de colocar ao serviço da equipa toda a mestria que se lhe reconhece. Afinal, jogue o tempo que jogar, o 10 não sabe… jogar mal.

As notas dos jogadores do Vitória de Guimarães:

Bruno Varela (7), Alberto (6), Toni Borevkovic (5), Tomás Ribeiro (5), Miguel Maga (5), Manu Silva (7), Tomás Handel (6), João Mendes (6), Telmo Arcanjo (5), Jesús Ramírez (5), Kaio César (6), Tiago Silva (5), Nuno Santos (6), Samu (-), Nélson Oliveira (-) e Zé Carlos (-)