O avançado brasileiro marcou os primeiros dois golos de uma partida que terminou empatada (2-2)
A figura: Gustavo Silva (7)
Marcou os dois golos, colocando-o em evidência como a principal referência ofensiva numa tarde inglória para a equipa. O avançado demonstrou grande capacidade de finalização e uma excelente leitura de jogo, aproveitando bem os espaços concedidos pela defesa do Boavista. Estes foram os seus primeiros golos no campeonato, num desempenho crucial para evitar a derrota. Uma exibição que cimenta a sua importância na equipa para o futuro.
Bruno Varela não comprometeu de forma significativa e a sua atuação não teve implicações no resultado final, ao contrário de jogadores que Rui Borges lançou no segundo tempo. No pouco tempo que estiveram em campo - entraram aos 87 minutos quando a equipa vencia por 2-0 - Manu Silva e Zé Carlos estiveram envolvidos nos lances que originaram as grandes penalidades para o adversário. O número 6 foi imprudente na forma como saltou para o lance - com os braços em riste - e o 28 pontapeou Bozenik, sem medir as consequências.
As entradas de Nuno Santos, Jesus Ramírez e Nuno Santos serviram apenas para aumentar o fosso entre o emocional e o racional de uma equipa trapalhona nos instantes finais.
Em sentido inverso, Kaio César, Samu e Nélson Oliveira foram os melhores, com destaque para o ponta de lança, que faz todo o trabalho para o segundo golo de Gustavo Silva. O número 7 tem o papel ingrato de estar constantemente marcado pelos defesas da equipa adversária, oferecendo assim espaço aos seus colegas no ataque.
Apesar da vantagem de dois golos, o Vitória de Guimarães não resistiu à pressão final dos axadrezados, que empataram com dois penáltis convertidos por Reisinho, já nos descontos