Destaques do Sporting: Suécia passa, Dina... marca
Hjulmand e Gyokeres, perfeito combinado nórdico, IMAGO

Destaques do Sporting: Suécia passa, Dina... marca

NACIONAL03.04.202400:06

Viktor Gyokeres e Morten Hjulmand formaram um combinado nórdico perfeito; Israel foi grande na baliza, vencendo duelos com Di María

O melhor do Sporting: Gyokeres (8)

Ao minuto 7, atirou em plena área do Benfica, mas a bola não saiu muito boa e acabou por ser desviada por Hjulmand, por cima da trave. O primeiro lance do sueco sugeria que não seria o seu jogo, assim foi, mas somente no que a golos diz respeito. Gyokeres, todavia, mostrou como é bom mesmo quando não marca. Serviu, por exemplo, o golo a Hjulmand, depois de uma boa fuga pelo lado direito, qual extremo, e serviu o que poderia ter sido o 3-2 a Paulinho, qual número 10. Também protagonizou duelo duro com Otamendi, ganhando e perdendo (golo do argentino nas suas costas) e foi visto a fazer jogadas incríveis: no mesmo lance bateu Otamendi e António Silva, noutro lance fugiu e acertou com espetáculo no poste esquerdo. Levou as mãos à cabeça... os benfiquistas também.

Israel (8) — Após um susto ligeiro — bola quase escapava do seu pé em plena área — e de um susto a valer — bola na trave —, começou seriamente a trabalhar. Primeiro, boa interceção de bola alta, depois, aos 20’, grande intervenção, negando o golo a Di María, num duelo no coração da área. Logo a seguir, saiu que nem um gato para evitar que a bola chegasse a Neres na sua pequena área. Aos 72’, voo bonito a evitar golo de Di María, que ensaiou o tradicional remate em arco.

Diomande (5) — Não gosta de jogar simples e por vezes complica sem necessidade, como aos 12’, quando perdeu a bola para Tengstedt junto à sua área. Mas rapidamente se recompôs e aos minutos 26 e 27 fez cortes importantes. Não voltou do intervalo.

Coates (7) — Desvio de cabeça aos 7’ na área do Benfica desequilibrou a defensiva encarnada, dando origem à grande ocasião do Sporting na primeira parte. Aos 16’, ficou a esbracejar e a gritar na direção de Inácio, que estava amorfo na esquerda e deixara passar (outra vez) Di María. No último segundo, gigante uruguaio intercetou bola que poderia ser o 2-2, dando valor a uma exibição de qualidade.

Gonçalo Inácio (5) — A primeira ocasião do Benfica, desperdiçada por Rafa, nasceu de um mau passe do central, bola intercetada por Florentino. Logo a seguir teve sorte, porque aliviou a bola contra Bah e viu o Benfica marcar, mas Rafa estava em fora de jogo e a asneira não teve consequências. Arranque difícil e agravado ao minuto 16, quando deixou passar Di María com enorme facilidade. Ouviu uma bronca de Coates e não voltou a facilitar, mas deve ter agradecido quando ouviu o apito para o intervalo. Não foi mais fácil o início da segunda parte, com amarelo, após falta subtil, mas oportuna, quando Tengstedt ia para a área leonina. Foi pela equipa. Terminou melhor do que começara.

Ricardo Esgaio (5) — Neres e Aursnes deram-lhe que fazer e raramente se aventurou na primeira parte. Fez defensivamente o seu papel, mas não regressou do intervalo.

Hjulmand (8) — Perto do golo aos 7’, emendando de cabeça, a dois passos da baliza, remate de Gyokeres... e errando. Mas corrigiu e de que maneira no início da segunda parte, com bonito golo, bola colocada, sem preparação. Sempre capaz de para marcar/cortar/receber e passar, mesmo que por vezes tivesse de ir aos lances em SOS, adversários em fuga.

Daniel Bragança (6) — Grande passe de 30/40 metros para Nuno Santos aos 18’, mas o colega não tirou partido da situação. A equipa bem pode agradecer-lhe os momentos de saída organizada na primeira parte, na segunda foi menos intenso e saiu.

Nuno Santos (5) — Entrou com energia, não precisaria do carregador de telemóvel que lhe atiraram quando se preparava para marcar um canto ao minuto 7. Foi convidado a desequilibrar do lado esquerdo, mas Bah apanhou-lhe o jeito e neutralizou-o. Belo corte defensivo ao minuto 28, impedindo Neres de avançar para a área do Sporting. Saiu ao intervalo.

Trincão (7) — No sufoco do Benfica, procurou ajudar a equipa a sair a jogar de forma organizada e acabou por perder bola para Aursnes, que daria grande ocasião a Di María. Foi ganhando confiança e ao minuto 27, após bom trabalho, atirou para as mãos de Trubin. Que passe para Catamo aos 69’! 50 metros, deixando o colega isolado na direita. Aos 78’, com espaço, disparou, mas errou a baliza.

Paulinho (6) — Não esteve tanto em jogo na primeira parte como desejaria, o mesmo sugeria o arranque da segunda, até ao momento da recarga fácil para o 2-1, servido por Trubin. Aos 83’ poderia ter sentenciado o jogo, Trubin defendeu, e foi substituído logo a seguir.

Geny Catamo (4) — Entrou bem, com cruzamento no lance do 1-0, que contou com (má) interceção de Trubin. O pior veio a seguir: esqueceu-se de Rafa no 2-2, depois quase repetia com Tiago Gouveia. E ainda ficou à espera de bola passada por St. Juste, em vez de atacá-la. Quase deu golo do Benfica.

Matheus Reis (6) — Entrou para o lugar de Nuno Santos e cumpriu. Mas precisou de dois avisos de Amorim para ficar de olho em Di María, perto do final.

St. Juste (6) — Ainda mal aquecera e já lançava Gyokeres na direita, no lance do 1-0. Veloz, deu jeito à equipa, mas também passou maus bocados.

Morita (5) — Entrou aos 65’, viu amarelo e, sobretudo, defendeu.

Edwards (5) — Bela saída costa a costa aos 86’, passando Neves e Florentino, antes de perder para...Neves, já na área do Benfica. Agitou.