Destaques do Sporting: mesmo menos inspirado Gyokeres causa... 'bagunça'

Marcou mais um, falhou mais do que o normal (até penálti) mas ofereceu outros tantos para colegas desperdiçarem: os dedos das mãos não chegam para contar-lhe o perigo dHjulmand Trincão de primeira

6 Adán — Esperou quase meia hora para intervir no jogo, defendendo remate de Itten. Uma noite que começou descansada mas que na segunda parte foi logo interrompida com lance aparatoso com Joel Monteiro. Aos 61’ defendeu livre de Elia e aos 86’, já depois de sofrer golo de penálti, aplicou-se numa boa saída a cruzamento.

6 Eduardo Quaresma — Com Elia pela frente, teve de dar-lhe alguma atenção, mas sem nunca se atrapalhar. Por um par de vezes tentou as famosas arrancadas. Aos 80’ teve direito ao descanso, que são já nove jogos seguidos a alta rotação.

6 Diomande — Assumiu o comando da defesa, papel de patrão que normalmente pertence a Coates. Atento aos 30’ a cortar passe em profundidade, logo a seguir ajudou Quaresma a parar Elia, passando também confiança e tranquilidade para o companheiro. No lance em que resultou o penálti do Young Boys foi traído pela vontade de não deixar sair a bola para canto. Mas foi um regresso que se saúda.

5 Gonçalo Inácio — Pela direita o Young Boys pouco se aventurou na primeira parte, logo pela esquerda leonina o trabalho não foi muito. Saiu ao intervalo para descansar, que bem precisa, pois é um dos leões com mais minutos na caixa.

5 Ricardo Esgaio — Na primeira parte foi obrigado a atenção redobrada a Elia. Controlou o corredor, saiu perto do fim para dar lugar a Fresneda.

7 Hjulmand — Sempre que Elia procurava terrenos interiores, o dinamarquês estava lá! Ou seja, consistência nas tarefas defensivas logo para começar. Mas a classe do dinamarquês vê-se logo na forma como pisa o terreno, como recebe e domina a bola com apoios acertados e capazes de numa fração de segundo lhe abrirem o ataque, descobrindo quase sempre a melhor solução para a transição da equipa. Com ele em campo, o leão está sempre mais perto de ferir o adversário.

7 Daniel Bragança — Aos 13’ ajudou a construir o primeiro golo do jogo. Depois viu Von Ballmoos adiantado e tentou enfiar-lhe um chapéu que no entanto foi grande de mais. Aos 45’ progrediu, combinou com Gyokeres e rematou com perigo embora ao lado. Sempre muito ativo, viu o guarda-redes dos suíços defender-lhe a recarga do penálti que Gyokeres falhou. Desperdiçou a possibilidade de 2-0 aos 63’, Von Ballmoos tirou-lhe o golo novamente. Aos 90+5’ ainda teve força para a última oportunidade, mas atirou por cima.

5 Matheus Reis — Começou como ala mas com a saída de Gonçalo Inácio passou para central à esquerda. Podia ter sido mas expedito a tirar a bola no lance do penálti.

6 Edwards — Procurou espaço para servir Gyokeres mas foi Trincão que descobriu no lance do 1-0, servindo o português que assistiu o sueco. Aos 45+1’, Gyokeres ofereceu-lhe o golo mas na pequena área, sem guarda-redes à frente, falhou a bola e o 2-0, de baliza aberta! Antes de Trincão sofrer falta para penálti, recebeu a bola do inglês. Grande trabalho pela direita a oferecer oportunidade a Bragança e nova dança a servir Nuno Santos, que viu o remate desviado para canto. O pior foi quando desceu para ajudar a defesa e arriscou tanto que acabou por cortar a bola com a mão: penálti!

7 Trincão — Com Pedro Gonçalves a começar no banco e com Paulinho lesionado, ocupou o lugar mais à esquerda no trio de ataque e voltou a ser referência irrequieta e desequilibradora. Aos 13’ assistiu Gyokeres no 1-0. Sofreu falta para penálti e ainda disse presente nas tarefas defensivas.

5 Nuno Santos — Lançado para a segunda parte, apareceu aos 75’ num remate cheio de veneno mas a ser desviado para canto.

5 Koba Koindredi — 27 minutos em campo para começar a ganhar rotação.

6 Pedro Gonçalves — Teve tempo para entrar em dois lances de perigo: aos 79’ ofereceu a Gyokeres; aos 90+3’ atirou ao lado.

- Neto — Rendeu Quaresma aos 80’, permitiu-lhe descanso.

- Fresneda — Voltou a  jogar quase três meses e meio depois.