Arsenalistas foram superiores o tempo todo, numa partida em que Bruma voltou a ser o protagonista, apesar de não ter marcado.
A figura: Bruma (nota 7)
O avançado português jogou mais pelo centro do terreno e criou logo a primeira oportunidade de perigo, com um bom trabalho dentro da área, rematando para defesa de Ricardo Velho. No primeiro golo dos guerreiros, a jogada é toda dele, demonstrando ser um jogador de elevada qualidade e com uma mudança de velocidade estonteante. Muito influente no ataque bracarense.
Paulo Oliveira regressou ao onze e teve uma oportunidade para marcar, mas de forma incrível enviou a bola por cima, já junto à linha de golo. A defender esteve consistente como é seu timbre, demonstrando concentração. João Ferreira com dupla função, começando o encontro como o terceiro defesa, mas após o intervalo apareceu, claramente, como lateral-direito, subindo várias vezes para apoiar o ataque. Niakaté mostrou segurança e, acima de tudo, confiança, depois de ter sido expulso no compromisso europeu, mereceu a titularidade.
Yuri Ribeiro teve dois papéis na partida, pois na primeira parte fez o flanco esquerdo sozinho e na segunda metade esteve mais junto aos centrais. Vítor Carvalho esteve competente a dar equilíbrio à equipa, mas apresentou algumas deficiências ao tentar fazer passes mais longos ou verticais, errando alguns. Perto do final do encontro enviou uma bola à trave de cabeça. André Horta mostrou estar recuperado, depois de ter refletido, como o treinador sugeriu e fez uma partida competente, essencialmente, ao pegar na bola sem receios.
Gharbi trata muito bem a bola, mas não tinha sido influente, durante a maioria da primeira parte, até que perto do intervalo surgiu para inaugurar o marcador. Ricardo Horta protagonizou uma das melhores oportunidades de golo, na primeira parte, com um desvio subtil de calcanhar, mas a bola foi defendida. El Ouazzani foi lançado para a etapa complementar e logo nos minutos iniciais teve um falhanço, enviando a bola na direção oposta à da baliza, num cabeceamento. Mas, ainda foi a tempo de marcar, lançando-se para a bola de cabeça, após um primeiro desvio de um companheiro de equipa. Rodrigo Zalazar entrou e fez logo a diferença, com a habitual condução de bola para o ataque, sendo que ainda foi dele o desvio para que El Ouazzani faturasse. Gabri Martínez mostra sempre velocidade e procura agitar o corredor, neste caso o esquerdo, mas não foi muito consequente nas suas ações, perdendo-se em fintas e mudanças de velocidade, sem chegar a efetuar o passe ou cruzamento.
Minhotos reencontram-se com a vitória e superam os algarvios. Num jogo dominado pela equipa da casa, Gharbi e El Ouazzani foram os autores dos golos que garantiram os três pontos e a confiança para a equipa de Carvalhal