Destaques do SC Braga: Movimentação diabólica na frente evitou surpresas
Simon Banza celebra um golo ao serviço do SC Braga pela Liga de futebol. Foto: Atlantico Press/Imago.
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Destaques do SC Braga: Movimentação diabólica na frente evitou surpresas

NACIONAL28.09.202323:01

Foi determinante a dinâmica do trio ofensivo dos bracarenses, formado por Álvaro Djaló , Ricardo Horta e Simon Banza

Simon Banza – MELHOR EM CAMPO

Sempre incisivo nas ações que protagonizou, tanto na primeira parte como na segunda e foi verdadeiro demónio para a defesa contrária pela sua constante movimentação que lhe permitia sair de funções de referência ofensiva e deambular por uma das alas – mais frequentemente a direita – para que os seus companheiros pudessem entrar. Foi assim que o SC Braga chegou ao primeiro golo e voltou a desestabilizar a defesa adversária, de forma decisiva, com o remate que possibilitou a recarga de Álvaro Djaló para o 2-0 e ainda assinou, muito merecidamente, o 0-3. 

Cientes de que o Estrela poderia causar problemas, os bracarenses preferiram não correr riscos, sem mexer uma vírgula em relação ao onze que havia goleado o Boavista… por pouco mais de 5 minutos, já que Victor Gomez lesionou-se e obrigou a uma adaptação no lado direito da defesa, que passou a ser ocupado pelo central Serdar Saatci que foi mantendo sólido a defesa, que controlou as ações adversárias pela zona central: José Fonte e Sikou Niakaté secaram Ronaldo Tavares (saiu, inclusivamente, ao intervalo) e sempre que o Estrela passava a barreira defensiva, pela frente encontrava um intransponível Matheus, que correspondeu com distinção sempre que foi chamado a intervir.

O ritmo era sempre controlado por um meio-campo no qual Al Musrati e Rodrigo Zalazar voltaram a protagonizar uma dupla profícua, pela qual passava toda a organização do futebol dos minhotos, e o trio de ataque desequilibrou o resultado pela mobilidade de Ricardo Horta, Álvaro Djaló e Simon Banza, cuja dinâmica desposicionou o trio de centrais do Estrela por várias ocasiões e em três delas provocando os três golos do desafio. Djaló (que bisou) e Banza surgiu com inteligência em zonas de finalização e Horta, que partia inicialmente pela esquerda fletia para dentro para se constituir verdadeiro playmaker…mas em velocidade. A gestão começou cedo demais e o Estrela ainda acreditou com dois golos, mas Horta dissipou as dúvidas e os minhotos respiraram de alívio.