Benfica-Gil Vicente, 5-1 Destaques do Gil Vicente: Magia nipónica não chegou

Resultado avolumado não espelha exibição da equipa gilista, que foi muito competente e chegou a discutir o jogo

Os galos de Barcelos apresentaram-se na Luz com a lição estudada, bem organizados defensivamente e a tentar ferir o Benfica com contra-ataques, conseguindo o primeiro golo da noite numa excelente combinação entre Fujimoto e Félix.

O número 71 foi sempre um dos mais inconformados da equipa, tendo marcado o golo e criado perigo tanto no corredor esquerdo como, ocasionalmente, no direito. Castillo mostrou critério no coração do meio-campo, procurando parar os ataques rápidos iniciados por Aursnes e Kokçu, mas esteve sempre muito sozinho.

Na defesa, Buatu impôs-se com o seu poderio físico e intercetou vários dos passes longos que o Benfica bombeou para o último terço, tendo ainda negado um golo certo aos encarnados aos 53’. Sandro Cruz, na lateral esquerda, também esteve a bom nível: apesar do amarelo visto por falta sobre Di María na primeira parte, foi sempre dos mais competentes a travar as incursões do extremo argentino no corredor e Pavlidis pelo meio, tendo ainda procurado acrescentar no ataque.

Já Andrew, apesar de não ter podido fazer muito mais nos primeiros quatro golos, abordou mal o lance que resultou em golo de Rollheiser já depois dos 90’.

Notas dos jogadores do Gil Vicente: Andrew (4); Zé Carlos (4), Rúben Fernandes (4), Jonathan Buatu (5), Sandro Cruz (5); Jesús Castillo (5); Mboula (5), Santi García (5), Félix Correia (6); Kanya Fujimoto (6), Cauê dos Santos (5). Touré (5), João Teixeira (5), Aguirre (-), Mutombo (-), Kazu (-).