Destaques do Gil Vicente: Fujimoto deu tudo até ficar… Roko

Criativo nipónico foi o parceiro ideal do ponta de lança croata; dupla do meio-campo também esteve em destaque e do banco saltaram os obreiros do empate

Pode um guarda-redes sofrer três golos e estar em plano de evidência? Naturalmente que sim. Porque Vinícius esteve sempre atento aos fogachos arsenalistas na primeira parte, transmitindo confiança ao coletivo, e porque não teve culpas nos golos sofridos. 

Com os dois centrais algo complacentes nos duelos, o quarteto defensivo gilista contou com as boas colaborações de Zé Carlos e Leonardo Buta, que foram bravos a defender e afoitos a atacar. 

O duplo pivô do meio-campo foi bem preenchido por Pedro Tiba e Martim Neto, cabendo a Fujimoto assumir as despesas da construção do jogo ofensivo. E o 10 foi isso mesmo: um 10. 

Deu tudo, com requintes de classe, até ficar… Roko. O primeiro nome de Baturina, autor do primeiro golo, à ponta de lança. Porque a sociedade entre o japonês e o croata tudo fez para que os três pontos ficassem em casa. Maxime Dominguez ofereceu clarividência à posse de bola e não tremeu da marca dos onze metros, ao passo que Félix Correia, enquanto teve pernas, demonstrou toda a sua irreverência pelo flanco esquerdo.

O banco deu lucro a Vítor Campelos, que acertou em cheio nas entradas de Miguel Monteiro e Roan Wilson. Ambos foram os intervenientes mais importantes no lance do 3-3, com o jovem avançado português a rematar para defesa de Matheus e o médio costa-riquenho, no sítio certo, a encostar para o empate.

As notas dos jogadores do Gil Vicente:

Vinícius (6), Zé Carlos (6), Gabriel Pereira (5), Rúben Fernandes (5), Leonardo Buta (6), Pedro Tiba (6), Martim Neto (6), Maxime Dominguez (6), Fujimoto (7), Félix Correia (6), Roko Baturina (7), Marlon (5), Mory Gbane (5), Murilo (5), Roan Wilson (6) e Miguel Monteiro (6)