Destaques do FC Porto: Besta negra abatida a tiro pelo ‘pistoleiro’ Evanilson

‘Hat-trick’ do ponta de lança brasileiro na Amoreira; Pepê encheu o campo com um futebol há muito escondido; Galeno também fez o gosto ao pé e Diogo Costa foi intransponível na baliza

9 janeiro 2024, 22:13

VÍDEO: 'Hat trick' de Evanilson contra o Estoril

Avançado brasileiro fez o 3-0 contra o Estoril na Taça de Portugal

DIOGO COSTA (8) — Começou por mostrar o seu potencial logo aos seis minutos, impedindo Cassiano de abrir o ativo. Depois, aos 13 minutos, foi a vez de dar o corpo às balas, impedindo Heriberto de abrir a contagem. O guarda-redes do FC Porto voltou a brilhar, mas na segunda parte, perante os remates de Mateus Fernandes, primeiro, e de João Carlos, instantes volvidos. 

JOÃO MÁRIO (6) — Sem a preponderância habitual, mas seguro nas suas ações. O internacional português não teve as habituais arrancadas pelo lado direito, mas também não deu veleidades a Rodrigo Gomes e a João Marques. 

PEPE (7) — Apenas por uma vez foi ultrapassado por Cassiano, mas na sua exibição sobressai o passe longo em profundidade para o primeiro golo de Evanilson.  De resto, o capitão teve sempre ao leme da nau, orientando os companheiros da defesa nos momentos de maior aperto. 

FÁBIO CARDOSO (6) — Começou por fazer um enorme bloqueio a um remate perigoso de Cassiano que levava a direção da baliza de Diogo Costa. Sempre atento aos movimentos nas costas de Cassiano e Heriberto. Uma noite com sensação de missão (bem) cumprida. 

WENDELL (6) — Regressado de lesão, cumpriu o segundo jogo consecutivo a titular e esteve num plano regular. A nota é claramente inflacionada pela assistência que fez para o terceiro golo apontado por Evanilson. 

PEPÊ (7) — Não marcou, é um facto, mas foi dos melhores do FC Porto. Uma exibição de gala do brasileiro, que deambulou entra a ala e terrenos mais interiores. Soberba a forma como isola Galeno para o fecho da contagem na Amoreira. Um manancial de soluções técnicas e táticas que empregou em prol do coletivo.  

ALAN VARELA (6) — Depois de ter falhado o dérbi do Bessa por castigo, recuperou o estatuto de titular na Amoreira, conferindo uma enorme consistência à zona intermédia. Teve o ensejo de marcar na mesma jogada por duas vezes, mas não revelou a frieza necessária para desfeitear Dani Figueira. Ainda assim acrescentou muita segurança ao miolo dos dragões.

NICO GONZÁLEZ (6) — Depois de ter entrado bem no Bessa, Sérgio Conceição entendeu por bem conceder-lhe um lugar no onze. O espanhol cumpriu a missão que lhe foi confiada pelo treinador e teve, tal como no dérbi com o Boavista, a possibilidade de faturar, mas uma cabeçada num canto foi travada pelo inspirado Dani Figueira.

FRANCISCO CONCEIÇÃO (6) — Ajudou a dar mais expressão ao marcador, ao ganhar o penálti que Evanilson converteu para o 0-2. Teve mais do que uma vez o golo nos pés, mas os remates saíram sempre bastante distantes do alvo. 

GALENO (7) — Lançado por Pepê, apontou um golo de belo efeito, isto depois de ludibriar, num último instante, o guarda-redes do Estoril. Acelerou bastante o jogo pela ala esquerda, à semelhança do que é habitual. 

IVÁN JAIME (5) — Entrou para fazer a posição que esteve destinada desde início a Nico González e nos momentos em que esteve em campo procurou sempre dar mais dinamismo à equipa azul e branco. 

TONI MARTÍNEZ (5) — Posicionou-se no lugar do homem do jogo (Evanilson) e, com o resultado já expressivo, procurou deixar a sua marca, mas não conseguiu os seus intentos. A porta do mercado parece definitivamente fechado para o ponta de lança espanhol. 

GONÇALO BORGES (5) — Ainda à espera do desfecho das negociações com o_Lille, somou mais alguns minutos na Amoreira e agitou assim que entrou. 

JORGE SANCHÉZ (--) — O mexicano preocupou-se essencialmente em manter a segurança defensiva da equipa nos derradeiros minutos da partida. 

ANDRÉ FRANCO (--)  — Voltou a ter o estatuto de suplente, depois de ter sido titular no Bessa. Entrou com o jogo já resolvido e com a missão de segurar a bola o máximo possível.