Destaques do Estrela da Amadora: organização e estrutura quase seguravam um ponto

Tricolores apresentaram a consistência e organização habituais, mas as várias ausências retiraram poder de fogo ao ataque; golo sobre o final sentenciou o desaire

Apesar das limitações que condicionaram algumas das escolhas de Sérgio Vieira, o Estrela da Amadora apresentou a consistência e organização habituais através de unidades como Aloísio Souza, sempre combativo e esclarecido a encontrar soluções no meio-campo estrelista, e Léo Cordeiro, que procurou aumentar o efetivo de opções na frente com a sua presença física e capacidade de chegada, tal como Jean Felipe, abnegado a subir pela direita e sempre preciso nos cruzamentos.
Faltou aos tricolores ter criatividade na frente de ataque e acima de tudo o poder para segurar bolas no último terço, função que Kikas procurou fazer, mas não com a imprevisibilidade habitual de Ronald e Léo Jabá, que não tiveram espaço de manobra. Aí se denotou a escassez de opções a partir do banco de suplentes para acrescentar soluções à frente de ataque, que se resumiram a André Luiz, que foi facilmente anulado pelos centrais contrários.
O Estrela parecia pouco eficiente no ataque, mas estruturado a defender, contando com a experiência de Miguel Lopes, sereno também a iniciar a primeira fase de construção, e Kialonda Gaspar, sempre rápido nos desarmes e agressivo nos duelos, ambos na proteção a Wagner, guarda-redes que demonstrou atributos com os pés e não acusou a estreia, mas nada poderia fazer perante a cabeçada certeira que sentenciou a derrota.

As notas dos jogadores do Estrela da Amadora: Wagner (6), Johnstone Omurwa (4), Miguel Lopes (6), Kialonda Gaspar (6), Jean Felipe (6), Aloísio Souza (6), Léo Cordeiro (6), João Reis (5), Léo Jabá (5), Ronald (5) e Kikas (5). André Luiz (4), Hevertton Santos (4) e Manuel Keliano (-).