Destaques do Estoril: houve vontade, mas faltou inspiração

Canarinhos começaram o jogo com boas dinâmicas, mas a inspiração não os acompanhou, especialmente nas suas unidades de cariz mais ofensivo

Houve vontade e determinação, mas pouco brilho na noite do Estoril, que se ficou pelas intenções e alguns bons apontamentos individuais, a começar por Wagner Pina, ala direito que procurou acrescentar velocidade e imprevisibilidade, mas sem o devido acompanhamento além das correrias constantes de Tiago Araújo pelo lado contrário, mas por vezes sem o devido discernimento no momento de cruzar e atacar a baliza, ou o dinamismo de Vinícius Zanocelo e Mateus Fernandes, que foram incansáveis a recuperar bolas e a torná-las jogáveis, mas o trio da frente, composto por Rafik Guitane na direita, Heriberto Tavares na esquerda e Cassiano no eixo, não conseguiram ter relevância na partida. 

Cassiano foi engolido pela marcação dos centrais contrários, Heriberto não conseguiu soltar-se, tanto no 1x1 como no espaço, e Guitane não conseguiu tirar qualquer coelho da cartola perante a marcação de Borja. Na defesa, João Basso foi o elemento mais regular e até esteve próximo de marcar, a nível acima dos companheiros de setor, Bernardo Vital e Pedro Álvaro.

Na baliza, Marcelo Carné não tem culpas no golo sofrido, pouco depois de ter negado o golo a Bruma com boa intervenção. Do banco saíram apostas ofensivas, mas sem resultados: João Marques defrontou o seu futuro clube, mas não conseguiu ter melhor sorte que os seus antecessores, tal como Fabrício.

As notas do Estoril Praia: Marcelo Carné (6), João Basso (6), Bernardo Vital (4), Pedro Álvaro (4), Wagner Pina (6), Vinícius Zanocelo (6), Mateus Fernandes (6), Tiago Araújo (4), Rafik Guitane (5), Heriberto Tavares (5) e Cassiano (4). João Marques (4), Alejandro Marqués, (4), Raúl Parra (-), Fabrício Garcia (-) e João Carlos (-).