Chaves-Boavista, 2-1 Destaques do Chaves: de Espanha a Trás-os-Montes? Até de bicicleta...
Héctor Hernández teve (mais) um momento de rara beleza e ofereceu, literalmente, os três pontos aos flavienses; problemas no meio-campo? Dário Essugo resolve; Jô Batista e Raphael Guzzo inverteram a ordem natural das 'coisas': o ponta de lança assistiu, o criativo faturou; Benny e João Correia transfiguraram as alas
Hugo Souza esteve seguro entre os postes e demonstrou bons reflexos sempre que foi chamado a intervir, tanto entre os postes como fora deles.
Essa confiança sentiu-se também na exibição de Vasco Fernandes que, jogando ao meio do tridente de centrais, vestiu a pele de patrão da retaguarda.
O penálti cometido por Sandro Cruz e o vermelho visto por Carraça impediram que as alas tivessem maior preponderância no jogo ofensivo.
Dário Essugo, no setor intermédio, dominou as operações num alargado raio de ação e isso permitiu a Raphael Guzzo ter maior liberdade para assumir funções ofensivas, com o criativo a assinar, inclusivamente, o tento inaugural.
Para esse momento, refira-se, em muito contribuiu a ação de Jô Batista, que fez a assistência perfeita.
Benny e João Correia renovaram os corredores laterais e ambos participaram na jogada que culminou com a obra de arte de Héctor Hernández para o 2-1.
Figura: Héctor Hernández
Caro leitor, aceite esta sugestão: vá ver o golo do ponta de lança espanhol. Já viu? Então reveja. Porque vale mesmo a pena, não vale? Que monumento! Mas o número 23 não se ficou pelo tento soberbo que ofereceu a vitória aos flavienses. Foi um lutador incansável, como, de resto, é seu apanágio, e ele, mais do que ninguém, mereceu este triunfo.
Notas dos jogadores do Chaves:
Hugo Souza (6), Cafú Phete (5), Vasco Fernandes (6), Júnior Pius (5), Carraça (4), Dário Essugo (6), Guima (5), Sandro Cruz (4), Raphael Guzzo (6), Jô Batista (6), Héctor Hernández (7), Benny (6), Kelechi (5), João Correia (6), Leandro Sanca (5) e Steven Vitória (5)