Quando se esticou para tentar travar o cruzamento de Víctor Gómez, logo aos 14 minutos, César esperaria, por certo, que um dos seus fiéis escudeiros aliviassem a bola. Tal não aconteceu e o SC Braga colocou-se na frente. Quando saiu da baliza para tentar fazer a mancha ao remate de Ricardo Horta, César não desejaria que o capitão arsenalista lhe aparecesse isolado pela frente (33’). Quando escolheu um lado para tentar travar o penálti de Fran Navarro, César queria evitar uma derrota ainda mais pesada. Nada pôde fazer nestas três situações, ao invés de outros momentos em que impediu que a sua baliza fosse ainda mais violada. Marco Ribeiro foi fazendo o que podia, tal como Joel Silva. Rodrigo Abascal não ficou com saudades deste encontro. O uruguaio falhou várias vezes nas marcações e foi o autor da falta que resultou no penálti para os bracarenses. Não satisfeito, ainda perdeu a cabeça com Gabri Martínez e foi (obviamente) expulso (80’). Mesmo com uma linha média demasiado macia, com Seba Pérez e Ibrahima Camará a não conseguirem controlar os movimentos dos adversários e, com bola, a terem bastantes dificuldades em ligarem o jogo entre setores, Manuel Namora e Robert Bozenik, a maior parte das vezes entregues à sua sorte, foram ousando desafiar a lógica e, aqui e ali, esboçaram aproximações à baliza dos guerreiros do Minho. Mas com tanta falta de companhia e, especialmente, num momento de enorme falta de confiança do coletivo, ninguém consegue resolver nada sozinho. Tomás Silva ainda entrou com intensidade no último quarto de hora, mas também nada podia fazer. As notas dos jogadores do Boavista: César (5), Marco Ribeiro (5), Rodrigo Abascal (2), Filipe Ferreira (4), Joel Silva (5), Gonçalo Almeida (4), Seba Pérez (4), Ibrahima Camará (4), João Barros (4), Manuel Namora (5), Robert Bozenik (5), Tomás Silva (5), Alexandre Marques (-) e Vukotic (-)
