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Destaques do Boavista: Agra deu o mote e Reisinho fez o resto
Estava no banco a solução dos axadrezados para conquistar três precisos pontos
Salvador Agra foi o motor para puxar a equipa para a frente, tentando quebrar o bloco de gelo em que se transformava a defensiva dos cónegos, teve a primeira oportunidade para marcar e, mesmo amarelado, nunca virou a cara à luta, de livre, ameaçou a baliza. Na retaguarda teve a proteção de Chidozie, que faz valer-se da sua experiência e boa leitura de jogo, como foi naquele corte decisivo, aos 56´, a cruzamento de Madson; Abascal foi mais do que um patrão da linha defensiva, envergou a braçadeira e foi um autêntico líder e João Gonçalves a dar segurança com um punhado de boas defesas entre os postes. Já Bruno Lourenço faz da rapidez a sua arma e conseguiu duas jogadas de antecipação: aos 60’ a responder, em desequilíbrio, a cruzamento atrasado de Onyemaechim, pela esquerda, e desequilíbrio, rematando por cima, e aos 76’, com a bola a ficar prensada na linha defensiva dos cónegos.
Melhor em campo: Miguel Reisinho (7)
Fez jus ao 10 que usa nas costas, o número destinado aos mágicos. Foi lançado no jogo aos 78 minutos e funcionou como um às de trunfo, fazendo uso de uma excelente técnica e visão de jogo para assinar um golaço, de fora da área, com o pé esquerdo. Levantou o estádio, fez adeptos benzerem-se e, decerto, deram por bem empregue o dinheiro do bilhete.
As notas dos jogadores do Boavista:
João Gonçalves (6), Malheiro (5), Chidozie (6), Abascal (6), Bruno Onyemaechi (5), Filipe Ferreira (5), Ibrahima Camará (5), Vukotic (5), Salvador Agra (6), Bruno Lourenço (6), Bozeník (5), Makouta (5), Joel Silva (-), Miguel Reisinho (7) e Martim Tavares (-).
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