11 janeiro 2025, 22:15
A defesa de Trubin que deu a Taça da Liga ao Benfica
Guarda-redes ucraniano parou o remate de Trincão e depois foi confortar o adversário
Guarda-redes ucraniano defendeu penálti marcado por Trincão no desempate, antes havia tido três intervenções de gabarito. Classe do argentino faz (sempre) a diferença, sendo de destacar ainda a coesão do quarteto defensivo e o belo golo de Schjelderup
Melhor em campo – Trubin (nota 8)
A atitude entre postes, com os olhos sempre postos na bola e nas movimentações no seu raio de ação de modo a antecipar-se fazem esquecer que o guarda-redes ucraniano tem apenas 23 anos. Aos 9 minutos socou a bola após canto, depois encaixou remate de Maxi Araújo, numa bola que não era fácil, seguiu-se defesa, ao primeiro poste, a remate de Quenda na passada, aos 14’. No penálti de Gyokeres, aos 42', um pontapé fortíssimo na zona frontal, caiu para a esquerda, mas ainda conseguiu tocar com o pé na bola, mas foi insuficiente para desviar a trajetória. Acabou por ser fulcral na tão almejada conquista dos encarnados ao defender o penálti cobrado por Trincão, ao adivinhar que o atacante dos leões iria atirar para a esquerda, depois de ter sido batido na primeira série de cinco penáltis.
11 janeiro 2025, 22:15
Guarda-redes ucraniano parou o remate de Trincão e depois foi confortar o adversário
Tomás Araújo (7) — Voltou a ocupar-se da lateral direita e fê-lo bem. Aos 21', foi à linha cruzar com peso, conta e medida para o coração da área, obrigando Franco Israel a ir ao chão para sacudir a bola, na recarga Di María viu Hjukmand defender de cabeça. Mostrou estar em grande forma com Quenda e Maxi Araújo no seu corredor. Saiu aos 72 minutos depois de alguns sinais de fadiga, que levaram Bruno Lage a gritar-lhe um par de vezes para 'limpar' o seu raio de ação.
António Silva (7) — A rapidez de Gyokeres pô-lo sempre em sentido e o central correspondeu às exigências do desafio. Esteve muito atento nas coberturas e acompanhou as jogadas de maior perigo, limpando o seu raio de ação como pôde, como foi o exemplo do lance aos 64’ em que fez um corte com o ombro a remate de Catamo.
Otamendi (6) — Fez valer-se da sua experiência perante as investidas do menino Quenda e do explosivo Catamo, cedeu uns quantos cantos para evitar males maiores. Aos 37’, Quaresma arrancou, a passe longo de Diomande, tirou Otamendi da frente, entrou na área e remate forte, com o pé esquerdo, por cima. De resto, o capitão cumpriu e marcou penálti no desempate.
Carreras (7) — A conduzir da direita para a esquerda, logo aos 5', cruzou bem, mas não apareceu ninguém na zona de finalização; aos 12’, teve grande abertura de Di María, com muito espaço volta a cruzar e Kokçu rematou sem direção; aos 28’ mais um corte de Quaresma a cruzamento de Carreras, naquele que foi um dos duelos do jogo. Esteve na mó de cima.
Kokçu (6) — Recuperou muita bola na saída do Sporting. Catamo dançou à sua frente um par de vezes, mas não comprometeu. Aos 62’, atirou de longe, em força, para nova defesa do guarda-redes uruguaio dos leões, que já tinha defendido remate de Di María fez cruzamento de luxo, com St. Juste a desviar, mas foi por pouco que a bola não entra na baliza de Israel.
Florentino (6) — Equilibrou o miolo. Certinho a limpar o seu metro quadrado, destaque-se desarme perfeito a Gyokeres dentro da área, aos 28’. Acabaria por cometer um penálti, aos 40’, derrubando Maxi Araújo na área, numa altura em que estava a ser um dos melhores em campo. Aos 78’ corte minucioso para canto e no desempate nos pontapés dos 11 metros marcou o sétimo penálti com frieza.
Di María (7) — A classe e raça fazem com que o argentino seja um ás de trunfo. Logo aos 8' teve um remate de fora da área, rasteiro, para as mãos de Israel e travou duelo interessante com Maxi Araújo. Fez a assistência para o golo aos 29', e aos 62’, bem ao seu estilo, fletiu da direita para dentro e rematou forte à baliza. Nos penáltis teve calma para aguentar e rematar na hora certa para fazer balançar as redes.
Aursnes (6) — Punhado de jogadas a visar a área dos leões, com destaques para os lances aos 17’, com Di María, servido por Aursnes à entrada da área, a rematar por cima da baliza, e aos 66', dividiu lance de cabeça com Pavlidis, que apenas rendeu um pontapé de canto.
Schjelderup (7) — O norueguês abriu muitos espaços, esteve (bastante) atento a Catamo e fez mão cheia de recuperações. Marcou, aos 29’, depois de receber a bola de Di María e foi entrando na área com pezinhos de lã, galgando metros, aguentou marcação de Eduardo Quaresma e rematou em arco ao segundo poste. Ficou no balneário ao intervalo, após quebra física.
Pavlidis (5) — Esteve perto do 2-0, num lance aos 34', de cabeça, após antecipação a Diomande, na sequência de um canto cobrado por Kokçu, do lado esquerdo, mas a bola saiu ao lado. Aos 66' saltou com Aursnes, atrapalharam-se mutuamente e St. Juste cabeceou para fora, para canto.
Akturkoglu (5) — Quando entrou posicionou-se na direita, trocando com Di María, mas acabaria por ser uma mudança momentânea. Frieza no penálti, marcou o quarto.
Leandro Barreiro (5) — Entrosou-se muito bem no jogo e bateu com sucesso o sexto penálti. Foi uma substituição muito bem sucedida.
Bah (5) — 20 minutos sem mácula, numa altura em que os erros eram mais do que proibidos.
Amdouni (5) — Frieza a bater o segundo castigo máximo, ao bater ao ângulo superior direito.
Renato Sanches (5) — O 'especialista' em penáltis não defraudou expectativas.