Benfica-Feyenoord, 1-3 Destaques do Benfica: Não estava para magias, mas Akturkoglu lá marcou

NACIONAL23.10.202422:59

Em noite infeliz para Tomás Araújo e Otamendi, faltou quase tudo ao Benfica. Em dia de apagão na Luz, Bah teve atuação positiva, Carreras nunca se escondeu; Beste e Amdouni entraram bem no jogo

Figura do Benfica - Akturkoglu (nota 6)

Mais um golo, num lance em que acompanhou o lance, percebeu que o remate de Beste poderia sobrar para o coração da área e assim ainda deu esperança ao Benfica de poder chegar ao empate. Não desequilibra apenas pela capacidade técnica, mas também pela capacidade de perceber todos os momentos do jogo e normalmente aparecer bem para finalizar. Num dia em que o Benfica teve verdadeiro apagão, o Harry Potter turco começou por fazer o primeiro remate da equipa aos 15 minutos... a bola saiu à figura. Aos 41 minutos passe de calcanhar para Aursnes assistir Pavlidis, mas no início da jogada estava em fora de jogo. Mesmo que o dia não estivesse para magias, marcou o golo encarnado e pouco depois ainda teve remate com algum perigo que Wellen­reuther resolveu com defesa segura.

TRUBIN (5) — Sofreu três golos, mas ainda evitou mais um ou dois com intervenções de qualidade. Não teve reação no terceiro golo do Feyenoord.

ALEXANDER BAH (6) — Começou por rematar com estrondo de cabeça ao poste (20') e foi dos jogadores do Benfica com mais alto rendimento. Aos 74' o cruzamento para Amdouni é excelente e pouco depois soube encontrar Aktukoglu.

TOMÁS ARAÚJO (4) — Erro grave no lance do primeiro golo do Feyenoord. Má abordagem ao lance e assim Otamendi já não conseguiu travar Milambo. Nunca se deu bem com a velocidade dos atacantes neerlandeses.

OTAMENDI (4) — Divide culpas com Tomás Araújo no primeiro golo já que é ele que pões Timber em jogo. Aos 24 mais um golo, mas anulado por falta sobre o argentino e no 2-0 volta a ser ultrapassado por Milambo, que lhe coloca a bola por entre as pernas.

CARRERAS (5) — procurou sempre subir no terreno, mas teve algumas dificuldades em missão defensiva. Aos 35 procurou o golo, mas o remate saiu à figura. Aos 48' um bom cruzamento que ninguém soube aproveitar. Deu tudo o que tinha, mas não foi suficiente.

AURSNES (5) — Poucas vezes se vê o médio norueguês falhar tantos passes como ontem. O jogo não lhe saiu bem e quem sofreu com isso foi o Benfica, que nunca conseguiu ganhar a luta no meio-campo. Mesmo assim, fez assistência para Pavlidis, mas o lance foi invalidado por fora de jogo de Akturkoglu no início do lance.

FLORENTINO (5) — Nunca se mostrou confortável no jogo. Chegou muitas vezes um pouco tarde, não mostrou a habitual capacidade para travar cedo os lances de ataque do adversário e com a exibição pouco conseguida não teve confiança para se soltar e levar a equipa para a frente.

KOKÇU (4) — Num jogo com tanta intensidade não se podem ter quebras de concentração. No lance que deu o segundo golo ao Feyenoord fica no chão a pedir falta, mas o árbitro não deu e assim ganhou vantagem numérica a equipa neerlandesa. Também o turco não teve acerto no momento da fazer o último passe e assim a bola nunca chegou aos avançados.

DI MARIA (5) — Nunca se esconde, mas ontem o drible nunca saiu. Bueno ganhou quase todos os duelos com o argentino e sem a sua capacidade de romper linhas o Benfica poucas oportunidades de golo conseguiu construir. Mesmo assim, poderia ter deixado a sua marca no jogo ao marcar de forma perfeita um canto para a cabeça de Bah, que sem marcação no segundo poste rematou ao poste.

PAVLIDIS (5) — Poucas vezes teve oportunidade para rematar à baliza, mas mesmo quando baixou no terreno para procurar a bola falhou demasiados passes para os companheiros. Se na finalização nãio apareceu, fica o bom passe para Beste no lance do golo do Benfica (66').

BESTE (6) — Entrou em campo aos 65 minutos e numa das primeiras vezes que tocou na bola fez cruzamento/remate que viria a ser aproveitado por Akturkoglu para marcar o golo encarnado. Sempre muito agressivo e a procurar romper a defesa do Feyenoord, cumpriu a missão que Lage lhe deu.

AMDOUNI (6) — Voltou a entrar bem e por muito pouco não marcou. Em resposta a cruzamento de Bah rematou de cabeça para a defesa da noite de Wellen­reuther Se a bola entra a história poderia ter sido bem diferente.

RENATO SANCHES (5) — Depois de uma longa lesão, entrou em momento delicado e assumiu o jogo. Pediu bola, procurou levar a equipa para a frente e ainda empolgou os adeptos.

ARTHUR CABRAL (4) — De costas para a bola, não teve possibilidade de servir os companheiros que iam aparecendo na área.

SCHJELDERUP (—) — Não teve tempo de mudar fosse o que fosse.